Vice do Departamento de Estado dos EUA diz que um juiz “não eleito” está controlando a Nação brasileira e colocando em risco a histórica amizade dos Estados Unidos com o Brasil
A nota busca colocar que o problema todo entre os Estados Unidos e Brasil seria um juiz que não foi eleito, algo muito dito pelo bolsonarismo
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(Brasília-DF, 09/08/2025). Neste sábado, Christopher Landau, o segundo no Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos, o Itamaraty dos Estados Unidos, em postagem nas redes sociais, que foi republicada em português pela Embaixada dos Estados Unidos, no Brasil
A postagem diz, sem cita o nome do ministro Alexandre de Moraaes, que as decisão dele, que seria, entre outros pontos, “aplicar a lei brasileira extraterritorialmente para silenciar indivíduos e empresas em solo americano”, estaria trabalhando contra a histórica relação entre Brasil e Estados Unidos. “Essa pessoa destruiu o relacionamento historicamente próximo do Brasil com os EUA,”, disse.
A nota busca colocar que o problema todo entre os Estados Unidos e Brasil seria um juiz que não foi eleito, algo muito dito pelo bolsonarismo.
“Se alguém se lembrar de um precedente na história da humanidade em que um único juiz não eleito tenha assumido o controle do destino de sua nação, por favor, nos avise. Queremos retomar nossa amizade histórica com a grande nação do Brasil! “, disse.
O sub do secretário Marco Rubio não diz que as decisões de Alexandre de Moraes, por hábito, são chancelas pelo pleno do Supremo Tribunal ou a Primeira turma do STF, da qual ele faz parte.
Veja a postagem:
“ A separação de poderes entre os diferentes ramos do governo é a maior garantia de liberdade já concebida pela mente humana. Nenhum ramo, ou pessoa, pode acumular poder demais se controlado pelos outros. Mas uma separação formal de poderes não significa nada se um ramo tiver meios de intimidar os outros a abrir mão de suas prerrogativas constitucionais.
O que está acontecendo agora no Brasil ressalta esse ponto: um único ministro do Supremo Tribunal Federal usurpou o poder ditatorial ao ameaçar líderes dos outros poderes, ou suas famílias, com prisão, encarceramento ou outras penalidades. Essa pessoa destruiu o relacionamento historicamente próximo do Brasil com os EUA, entre outras coisas, ao tentar aplicar a lei brasileira extraterritorialmente para silenciar indivíduos e empresas em solo americano. E a situação é inédita e anômala precisamente porque essa pessoa veste uma toga judicial: enquanto sempre podemos negociar com líderes dos poderes executivo ou legislativo de um país, não há como negociar com um juiz, que deve manter a pretensão de que todas as suas ações são ditadas pela lei.
Assim, nos encontramos em um beco sem saída, onde o usurpador se encobre no Estado de Direito e os outros poderes insistem em se considerar impotentes para agir. Se alguém se lembrar de um precedente na história da humanidade em que um único juiz não eleito tenha assumido o controle do destino de sua nação, por favor, nos avise. Queremos retomar nossa amizade histórica com a grande nação do Brasil! “
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)