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- Contato Brasil, 20 de abril de 2024 01:14:05
(Brasília-DF) Foi impressionante o que se viu no dia 1º de janeiro quando o Presidente Jair Bolsonaro, num passeio de lança no litoral paulista, na região da Praia Grande, a de gosto mais popular aos bandeirantes - mergulhou ao mar e foi ao encontro do povo, recebeu amplo apoio e incentivou xingamentos ao governador de São Paulo, João Dória, que baixou decreto fechando o comércio durante o feriado e o final de semana por lá.
Independente da disputa entre os dois políticos, que medem forças já mirando a disputa presidência de 2021, é inquestionável que a postura presidencial é muito relevante no momento em que a pandemia volta a avançar no mundo.
No momento, o Brasil deixou de ser um dos que mais mata. Segundo dados divulgados pelas agências de notícias internacionais, o Brasil está em 21º em mortes por milhão de habitantes. O pior do ranking é a Bélgica com 1.686 pessoas por milhão de habitantes. Por falar nisso, a Europa fica com 9 entre os 10 primeiro lugares. Somos o segundo em casos no mundo com 7,7 milhões de casos e mais de 195 mil mortos. O líder é o Estados Unidos da América.
O que se viu em São Paulo foi o Presidente sendo apoiado por um grande números de pessoas que estavam querendo estar ali, sem máscaras ansiosos por aquele lazer. Isso não é visto só nas classes populares. Se alastrou pelo Brasil, durante esses dias, festas que foram realizadas ou que iriam se realizar com celebridades e personalidades.
Bolsonaro, mesmo com sua postura negacionista, tem apoiadores e ganhou simpatizantes que desejavam se “livrar desse 2020”. Infelizmente, é certo que nas próximas duas semanas iremos ver explodir os casos de covid-19, internações, também – vamos torcer que menos mortes que a proporção de infectados na primeira leva. Infelizmente, não é pregação negativa, mas foi o que se viu na Europa. As pessoas passaram a se expor mais e se se contaminaram.
É a matemática do vírus, mas nesse final de semana vimos os governo federal “correr” em preocupação com as vacinas, mesmo se sabendo de outros problemas. A Anvisa anunciou que já autorizou a importação de 2 milhões de vacinas da AstraZeneca com a Universidade de Oxford, a “Vacina de Oxford”, pela Fiocruz De quebra, nota conjunta de três ministérios disse que mesmo com os vetos dados pelo Presidente Bolsonaro na Lei de Diretrizes Orçamentárias(LDO), que vem a ser um preparo para a Lei Orçamentária Anual, não vai faltar recursos para vacinas e vacinação.
Parece certo que as festas de fim de ano vão fazer aumentar os casos de covid-19, assim como aumentaram os casos com os movimentos dos europeus durante o outono no hemisfério norte, assim como o “Dia de Ação de Graças” nos Estados Unidos, porém o Governo Federal poderá iniciar uma vacinação ainda em janeiro, o que parecia impossível.
Se se confirmar a autorização da coronaVac, em breve, também, poderemos ter 12,5 milhões de vacinas contra a covid-19 sendo administradas aos brasileiros ainda em janeiro.
Infelizmente, como não temos seringas em grande conta disponível no Governo Federal ,veremos as estados mais ricos e organizados partindo na frente, o que não deixará de ser outra iniquidade nacional. O Brasil da desigualdade vai ficar mais evidente.
O Brasil dos ricos tendo vacina enquanto o Brasil pobre fica vendo na TV e na internet tudo isso de longe! Até quando algo dá certo, parece que dá errado!
Por Genésio Araújo Jr, jornalista
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