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- Contato Brasil, 20 de abril de 2025 06:44:34
O processo que admite a abertura de impeachment, aprovado à noite passada na Câmara dos Deputados, será entregue hoje no Senado Federal, a quem caberá dar prosseguimento ou não a esta situação prevista na Constituição Federal.
O documento deverá ser entregue pelo próprio presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao presidente do Senado, senador Renam Calheiros (PMDB-AL).
Ambos estão sendo investigados por envolvimento no esquema de espoliação da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato. Renam até agora é contra o impeachment. Cunha, votou a favor da admissibilidade.
No Senado, comenta-se que o processo poderá ser votado até a segunda quinzena de maio. O que se sabe ao certo é que o relator deverá ser um adversário da presidente Dilma Rousseff (PT). E pelo que se observa neste momento, há por enquanto maioria de votos pela continuidade do processo.
Se isto ocorrer, Dilma terá que limpar as gavetas no Palácio do Planalto. Pelo sim ou pelo não, o Brasil estará em compasso de espera. O mundo também estará de olho nesta novela da realidade.
Quanto mais cedo terminar esse imbróglio político, melhor será para a economia e para a tranquilidade da Nação. Há quem pense diferente. Lógico, vivemos numa democracia mesmo com todas as críticas. Estamos vivendo um momento de tranquilidade, apesar da tensão natural de um momento como este.
Ao final da votação na Câmara, deputados de diferentes partidos e tendências seguiam do plenário para seus gabinetes em grupos. Era um momento tranquilo. Não houve discussões e nem tensão. Era um momento de trégua, assim como aconteceu nas ruas.
O Brasil viveu dez horas de intensa agitação pacífica neste domingo. No início da madrugada, grupos divergentes tomavam seus caminhos sem conflitos. Assim foi no Brasil inteiro. Assim, apesar do que apregoam alguns, não há uma situação conflituosa grave.
O domingo marcou a História brasileira, mas novos capítulos estão previstos. Os senadores agora serão protagonistas, mas há muito mais em jogo do que manter ou assacar uma presidente do poder.
O Brasil precisa de reformas, precisa de moralidade na política brasileira. Se metade das promessas ditas ontem - durante a votação na Câmara -, for cumprida, podemos acreditar que, sim, estamos no bom caminho.
Para que esta parte boa então vire realidade, é preciso que a população esteja mobilizada nas redes sociais e nas ruas. É um momento que não pode ser desperdiçado.