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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 11/08/2015 21h24

    Golpe, impopularidade e conversa fiada

    Há um teste contínuo para confirmar a democracia

    O que é ou o que seria um golpe de estado? Fala-se muito neste assunto que envolve a Dilma, a presidente que tem os mais baixos índices de popularidade das últimas duas décadas.

    Ensina o dicionário que golpe de estado é derrubar ilegalmente um governo constitucionalmente legítimo. Resumidamente é a ruptura institucional repentina, contrariando a normalidade da lei e da ordem.

    Pois bem, há muita conversa fiada em torno de um assunto tão sério. O Brasil sofreu dois golpes de estado. Um em 1937, com Getúlio Vargas, e outro em 1964, com os militares.

    Tem razão os governistas que argumentam que a falta de apoio popular não é motivo suficiente para deposição de um governante legítimo, eleito pelas urnas. Mas é um ingrediente importante no enredo para apear o presidente, o governador e até um prefeito.

    Somos uma democracia relativamente nova. Há um teste contínuo para confirmar e reafirmar nossa opção de regime.

    Dilma sofre pelos seus erros, por conta da companheirada etc etc. E definitivamente o ambiente político não está bem.

    Sua base está aos frangalhos e vivemos um momento novo, onde a corrupção entrou na ordem do dia. E políticos com ficha corrida dominam o cenário das incertezas.

    Esta é a questão: a corrupção está relacionada à prática política. Golpe, portanto neste caso, não é dar um calço em Dilma, mas um duplo twist carpado em tudo o que ela representa. Nada contra, mas ao mesmo tempo a presidente é a caricatura das imperfeições.

    O Brasil do “não sabia” está com os dias contados. Vamos ver até onde vai isso.


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