Quando o absurdo parece tomar conta da gente, surge outro absurdo maior que não nos deixa esquecermos as razões dos males que nos afligem. O incêndio que consumou no último domingo boa parte do acervo constante no Museu Nacional erguido quando ainda éramos integrantes de um Reino Unido que hoje apenas sonhamos é a síntese do momento atribulado ao qual passamos.

As labaredas que consumiram em pouquíssimas horas o que temos de tão pouco em termos de história, ciência e cultura são frutos da mesquinhez de nossas elites que não lutam por tornar esta terra a potência que ela está fadada a ser.

Não cabe ao povo cuidar da sua história. Cabe a ele ser a força de trabalho, bem remunerado, a sustentá-lo e ostentá-lo. Órfãos de pais e mães que abdicaram em pertencer a um país glorioso em busca do sucesso econômico, fomos relegados a uma nação rica – porém paupérrima.

Enquanto continuarmos nesta ladainha muitos outros incêndios virão e consumirão mais e mais de nossa história e cultura. Ideologias à parte, vejo com paúra os novos-ricos abandonarem seu país em busca da estabilidade ofertada por outros povos. Na contramão do que querem para o seu país e para sua gente. Tudo por conta de um processo mesquinho que não sabe conviver com as diferenças e que pretende manter a senzala, mesmo sabendo de todas as atrocidades.

Atualmente vozes gritam desesperadas e em ritmo frenético de crescente violência querendo para si a adoção de um Pai autoritário, firme e que dirá a todos o que fazer. Tudo porque nossos pais nos rejeitam como filhos legítimos.

O que aconteceu ontem a noite é só uma triste constatação da falta de rumo e coesão que nossas elites não têm. São apenas exploradores da boa fé de seu povo e de sua gente. Covardes que com medo da responsabilidade em assumir as rédeas de um país que não deveria se submeter de nenhuma forma as vontades das nações ricas, oferecem suas terras arrendadas a troco de quase nada.

Enquanto não existir uma elite brasileira uníssona sabedora de sua força e capaz de orientar seu povo, teremos governos medíocres que os mais medíocres ainda o chamarão – através do pior proselitismo político – de arrepio à Lei.

 

A nossa tragédia - Patrimônio histórico

Perda irreparável que será sentida somente em décadas e séculos por aqueles que quiserem entender o que somos e de onde vimos e o que queremos: 'Tragédia para a cultura', diz revista francesa; veja repercussão internacional do incêndio no Museu Nacional;

 

A nossa tragédia - Patrimônio histórico

Quando as desgraças maiores como a falta de acesso a uma educação de qualidade, saúde, segurança encobrem aquilo que é o real motivo de toda desgraceira: Por que nossos presidenciáveis desprezam tanto a Cultura? O incêndio no Museu Nacional me parece uma síntese do tratamento que os nossos governantes têm dispensado à cultura do país;

 

A nossa tragédia - Patrimônio histórico

Nas vésperas do 196º de independência política, um presente construído por nós mesmos: A destruição para além do físico;

 

A nossa tragédia - Patrimônio histórico

Depois do leite derramado: O curador do museu tentou falar com Temer e, segundo ele, não chegou nem no rapaz do café;

 

A nossa tragédia - Patrimônio histórico

O relapso com a nossa história ajuda e muito entendermos esta crise econômica e política em que nos afundamos, assim como as soluções a ela que são propostas: 'Tragédia mundial', diz Itália sobre fogo no Museu Nacional;

 

A nossa tragédia - Patrimônio histórico

Quem não cuida de sua história, não terá presente e tampouco terá futuro: Uma tragédia anunciada. Esse é o resultado, 20 milhões de itens do Museu Nacional sob as chamas;

 

A nossa tragédia - Patrimônio histórico

História do laço de união entre Brasil e Portugal ardeu em chamas: Incêndio no Museu Nacional do Rio só foi controlado de madrugada e acervo de 200 anos está perdido;

 

A nossa tragédia - Patrimônio histórico

A hora do proselitismo político, ou onde estavam todos no que podia ter impedido este atentado a cultura brasileira?: Candidatos à Presidência lamentam incêndio no Museu Nacional;

 

A nossa tragédia - Patrimônio histórico

Nem Hitler conseguiria tanto: Por que o crânio de Luzia é tão importante para a ciência? O crânio foi encontrado na década de 1970 em Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, por uma missão francesa liderada pela arqueóloga Annette Laming-Emperaire. Luzia apresentou uma datação relativa entre 11 mil e 11,5 mil anos, o que faz do crânio um dos mais antigos do Brasil e também de todo o continente americano; é uma das peças mais importantes da história natural da América porque representou uma revolução nos estudos sobre o povoamento do continente americano;

 

Economia

Precarização nas relações trabalhistas avançarão: STF libera terceirização irrestrita;

 

Economia

A essência do capitalismo: O tempo dos sonâmbulos; A desumanização do tempo é uma marca do produtivismo em que vivemos. Sem nos darmos conta, estamos a entrar na cultura em que sonambulismo e exaustão são virtudes e em que desligar é um defeito;

 

Economia

Especialista em obviedades, analista de si para si mesmo: ‘Crescimento econômico será medíocre em 2018’, diz economista da Modalmais;

 

Eleições 2018

Uma estranha no ninho: Aline Torres: negra, periférica, feminista e candidata pelo PSDB;

 

Eleições 2018

Vendo esta pesquisa só posso chegar a uma conclusão – os levantamentos realizados pela FSB e pelo DataPoder360, Datafalha, globope, MDA-CNT, Vox Populis acontecem em países diferentes. Assim como o levantamento realizado pelo instituto preferido da turma da Lava Jato, a Paraná Pesquisas. Que coisa, não!?!: Nova pesquisa mostra Ciro e Marina empatados;

 

Eleições 2018

O fim ao Sarneyquistão?: Em um Maranhão renovado, Dino tenta confirmar fim da era Sarney; Enquanto estado surge na vanguarda em políticas educacionais e de inclusão, oligarquia local volta a apostar em Roseana;

 

Eleições 2018

Encalacrado por si mesmo, Status Quo sabe que não confiar no ex-militar que prega eleitoralmente para satisfazer a vontade do seu público a velha “tradição, família e propriedade”. O temor do capitão vir a se tornar uma espécie de Hugo Chávez da direita preocupa a turma do mercado. Ou o que seria pior, ainda, para eles: o ressurgimento de um novo Getúlio Vargas, ou uma tragédia em termos humanitários – uma recapitulação do integralismo encampado por Plínio Salgado: Com Marina, as artérias do Brasil seriam 12 por 8, diz Mario Rosa;

 

Eleições 2018

Ignorando absolutamente que o líder dos tucanos pertença a bancada ruralista, o ex-presidente ainda acredita que o seu PSDB é um partido de esquerda: Com Bolsonaro, disputa entre PSDB e PT será para ir ao segundo turno, diz FHC;

 

Eleições 2018

Chegou ao poder e se considerou parte integrante do sistema. Perdeu o foco até chegar 2016: ‘Erro do PT foi não enfrentar os privilégios’, diz Boulos;

 

Internacional

O avanço do neonazismo na terra do nazismo está começando a assustar: “Alemães têm que fazer mais contra o racismo”, diz ministro; chefe da diplomacia da Alemanha apela para que cidadãos vençam “comodismo” que diz estar vigente na sociedade do país. Político pede que alemães “se levantem do sofá” e lutem contra a xenofobia;

 

Internacional

Em busca de um projeto coletivo e solidário contra o individualismo exacerbado fruto do capitalismo: “Devolvemos os cortes, está na hora de devolver o futuro”; No encerramento do Fórum Socialismo 2018, Catarina Martins defendeu que este é o momento para o país apostar no investimento público e que “é na timidez do PS que as direitas apostam”; “Se a recup

 

Internacional

A resistência ao nazismo que tanto sofrimento causou está ficando velha e a renovação não tem a mesma força: Bono perde voz e interrompe show do U2 em Berlim; Vocalista cantou algumas músicas antes de ficar afônico. Banda promete outra apresentação para compensar cancelamento. Na noite anterior, ele fizera duras críticas a manifestações de extrema direita na Ale;

 

Internacional

O holocausto deste início de século 21: Relatório do ACNUR mostra que travessias no Mediterrâneo matam mais do que nunca;

 

Internacional

Avante liberalismo ou autofagia: Macri responde à crise com mais austeridade;

 

Internacional

Escola clássica (vertical) versus ensino multimodal (horizontal): Franceses voltam às aulas com ditados diários e proibição de celulares nas escolas; A Educação representa a maior parte dos gastos do dinheiro público no país, o que talvez explique as discussões acaloradas cada vez que um ministro tenta alterar as regras;

 

Internacional

Quando o humanismo passa a ser perseguido: Jeremy Corbyn, o povo palestiniano e o antissemitismo;

 

Internacional

Como dizem os coxinhas, esses países bolivarianos e comunistas: Bolívia e Cuba criticam decisão do TSE sobre candidatura de Lula;

 

Internacional

Nem o regime plutocrata consegue adormecer sua gente: Protestos contra reforma da aposentadoria reúnem milhares na Rússia;

 

Internacional

Quando a humanidade, graças as novas tecnologias, caminha para a formação de uma sociedade robótica: Republicanos que seguem ‘bots’ liberais se tornam mais conservadores;

 

Internacional

Exemplo de “democracia”: Egito adota lei que autoriza censura das redes sociais;

 

Internacional

Da mesma escola da Veja. O sistema dispõe de todos os mecanismos para cercear a luta antissistêmica: Jornalismo de sarjeta; Segundo a Lei de Trump, não importa que seja mentira, o que importa é que os fanáticos se fanatizem com estas coisas, que as repitam incessantemente e que façam delas uma religião nas redes sociais;

 

Internacional

Parece fake news, mas não é! Tempos de horror: Italiano é preso por dar carona a imigrantes ilegais de Paris até Roma;

 

Política

Mais ou menos como se o general Castelo Branco cumprisse a palavra em manter as eleições de 1965 que elegeria JK e em meio aos tantos retrocessos, como será que seria se ...: O carteiro só toca uma vez; Ninguém me tira da cabeça que Lula poderia ter evitado o golpe;

 

Sociedade

Quando os poucos mais de cem da história da imigração japonesa valem mais que os (quase) 400 anos de escravidão negra no País, ou resumindo tudo numa palavra - gentrificação: O que a Liberdade significa para a memória dos negros em São Paulo? Mudança do nome da estação de metrô para 'Japão-Liberdade' e situação da Capela dos Aflitos renovam a luta contra o apagamento da história do bairro;