31 de julho de 2025
BANCO MASTER

Banco Central pede que seu diretor de fiscalização não participasse de oitiva no Supremo por conta das fraudes no Banco Master; Dias Toffoli negou o pedido

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Por Politica Real com agências
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Dias Toffoli Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 27/12/2025). Neste sábado, 27, o Banco Central(BC) pediu ao ministro Dias Toffoli do Supremo Tribunal Federal que o seu diretor de fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos. não participasse de uma oitica de acareação com investigados no caso da intervenção do Banco Master

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido.

A audiência está prevista para a próxima terça-feira ,30, no Supremo, quando também serão interrogados banqueiro Daniel Vorcaro, um dos sócios do banco, e o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa.

Toffoli esclareceu que o diretor não é investigado nem o BC. Contudo, a participação de Ailton é de “especial relevância” para esclarecer os fatos.

"O objeto da investigação cinge-se à apuração das tratativas que orbitaram a sessão de títulos entre instituições financeiras — sob o escrutínio da autoridade monetária conforme disposição legal —, é salutar a atuação da autoridade reguladora nacional e sua participação nos depoimentos e acareações entre os investigados”, justificou o ministro.

Investigação

No início deste mês, Toffoli decidiu que a investigação sobre o Banco Master deverá ter andamento no STF, e não mais na Justiça Federal em Brasília. A medida foi tomada diante da citação de um deputado federal nas investigações. Parlamentares têm foro privilegiado na Corte.

Em novembro, Vorcaro e outros acusados foram alvo da Operação Compliance Zero, deflagrada pela Polícia Federal (PF) para investigar a concessão de créditos falsos pelo Banco Master, incluindo a tentativa de compra da instituição financeira pelo Banco de Brasília (BRB), instituição pública ligado ao governo do Distrito Federal.

De acordo com as investigações, as fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões.

Além de Vorcaro, também são investigados os ex-diretores Luiz Antonio Bull, Alberto Feliz de Oliveira e Angelo Antonio Ribeiro da Silva, além de Augusto Ferreira Lima, ex-sócio do banco.

Após a prisão, os advogados de Daniel Vorcaro negaram que o banqueiro tentou fugir do país e sustentou que ele sempre se colocou à disposição para contribuir com a apuração dos fatos.

( da redação com informações de agências. Edição: Política Real)