Arrecadação federal chegou a R$ 226,8 bilhões em novembro, correspondendo a um crescimento real de 3,8%, informa Receita Federal

(Brasília-DF, 22/12/2025). A Receita Federal informou hoje, 22, que a  arrecadação federal somou R$ 226,8 bilhões em novembro, correspondendo a um crescimento real de 3,8%. Porém, receitas mais afetadas pelo ciclo econômico seguem em tendência de desaceleração.

Enquanto as receitas administradas pela RFB acumularam R$ 214,4 bilhões, as administradas por outros órgãos somaram R$ 12,4 bilhões, crescimentos reais de 1,1% e 93,1%, respectivamente.

As administradas pela RFB são as mais afetadas pela desaceleração econômica. A alta anual, que era de 4,2% até outubro, passou para 3,9% até novembro. Desse conjunto de tributos, destacaram-se positivamente o IOF (+ R$ 2,5 bilhões/ + 40%), por conta do decreto de elevação de alíquotas, a Receita Previdenciária (+ R$ 1,6 bilhão/ +2,8%), dado o crescimento da massa salarial e a reoneração escalonada da folha, e o PIS/Cofins (+ R$ 1,5 bilhão/ +3,2%), por conta da alta dos serviços.

Por outro lado, registraram queda relevante os tributos sobre lucro, IRPJ/CSLL (- R$ 2,2 bilhões/ - 6,3%), a Contribuição do Plano de Seguridade do Servidor (- R$ 2 bilhões/ - 32,3%) e o Imposto de Importação ( -R$ 678 milhões/ -8,3%).

Para o total da arrecadação federal, o acumulado no ano se manteve relativamente estável, em 3,2%. Essa estabilidade, apesar da desaceleração das administradas, foi possível por conta do desempenho das não administradas pela RFB (alta real de 93,1%). Dado o nível de agregação dessas rubricas administradas por outros órgãos na análise da RFB, é difícil saber o que explica esse salto arrecadatório.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)