DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em alta e no Brasil mercado ainda avalia a aprovação do orçamento 2026
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(Brasília-DF, 22/12/2025) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando os mercados globais em alta e no Brasil o mercado ainda avalia a aprovação do Orçamento de 2026.
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Nesta segunda-feira (22), os futuros nos EUA operam em alta (S&P 500: +0,4%; Nasdaq 100: +0,6%), com investidores se preparando para uma semana mais curta devido ao feriado de Natal. O movimento ocorre após uma semana levemente positiva, na qual o S&P 500 e o Nasdaq acumularam ganhos de +0,1% e +0,5%, respectivamente, impulsionados por uma recuperação ações de tecnologia. O foco segue na capacidade das ações ligadas à inteligência artificial de sustentar a recente recuperação até o fim do ano, em meio a rotações para setores mais baratos e dúvidas sobre a ocorrência de um tradicional “Santa Claus rally”.
Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -0,2%), devolvendo parte do otimismo observado na sessão anterior, quando o índice atingiu máxima histórica intradiária. Entre os destaques, ações da Stellantis recuam após o encerramento de uma investigação antitruste na Itália, enquanto papéis da Abivax sobem com rumores de aquisição. No mercado de commodities, ouro e prata renovam máximas históricas, refletindo busca por proteção.
Na China, os mercados fecharam em alta (HSI: +0,4%; CSI 300: +1,0%), após o PBoC manter inalteradas as taxas de juros de 1 e 5 anos, em linha com as expectativas. A decisão reforça a estratégia de estímulo gradual da autoridade monetária, em meio a sinais ainda mistos de atividade econômica. No restante da Ásia, os mercados acompanharam o tom positivo nos EUA, com destaque para Japão e Coreia do Sul.
O banco central da China manteve as taxas de referência para empréstimos (LPR) em níveis historicamente baixos. A LPR de um ano, referência para novos empréstimos, permanece em 3,00%, enquanto a de cinco anos, usada para definir taxas hipotecárias, está em 3,50%.
IBOVESPA +0,35% | 158.473 Pontos. CÂMBIO +0,12% | 5,52/USD
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a última semana em queda de 1,4% em reais e 3,6% em dólares, aos 158.473 pontos.
Entre os destaques positivos, Brava (BRAV3, +13,8%) teve forte desempenho, repercutindo notícias sobre uma possível venda de três poços de gás para a Eneva (ENEV3, -3,1%). Apesar de a companhia posteriormente negar a existência de negociações em andamento, o papel manteve a trajetória de alta.
Na ponta negativa, Direcional (DIRR3, -13,0%) recuou após o início da negociação ex-dividendos de suas ações.
Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com abertura ao longo da curva, refletindo a reação do mercado as incertezas políticas acerca do cenário eleitoral. As taxas de juro real apresentaram leve alta, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 terminando em 7,92% a.a. (vs. 7,76% na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,9% (-0,1 bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 13,78% (+14 bps); DI jan/29 em 13,25% (+23 bps); DI jan/31 em 13,54% (+22,5 bps); DI jan/35 em 13,63% (+19 bps). Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,48% (-3,88 bps vs. pregão anterior), enquanto os de 10 anos em 4,14% (-3,64 bps).
IFIX
O índice de fundos imobiliários (IFIX) encerrou a última semana em alta de 0,28%, impulsionado pelos fundos de tijolo, que avançaram 0,26%, com destaque para shoppings (+0,30%) e lajes corporativas (+0,41%), além dos fundos de papel, que registraram ganho de 0,36%. A semana foi marcada por elevada volatilidade do índice, influenciada pelo cenário político, que permaneceu no radar dos investidores e contribuiu para o movimento de abertura da curva de juros.
Economia
No Brasil, o Congresso aprovou o Orçamento de 2026 com previsão de superávit primário de R$ 34,5 bilhões.
( da redação com informações de agências. Edição: Política Real)