31 de julho de 2025
INSS

PF prende filho de “Careca do INSS” e secretário- executivo da Previdência, Aldroaldo Portal, e faz busca em casa de senador Weverton Rocha

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Por Politica Real com agências
Publicado em

(Brasília-DF, 18/12/2025) Na manhã desta quinta-feira, 17, a Polícia Federal deflagrou, nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema de descontos ilegais de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

Policiais estão cumprindo 52 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão preventiva além de outras medidas cautelares, em quatro estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Minas Gerais, além do Distrito Federal.

Um dos alvos é o senador Weverton Rocha (PDT-MA).  A PF fez buscas a apreensão na residência do senador. O secretário-executivo do Ministério da Previdência, Aldroaldo Portal, foi afastado do cargo e teve prisão domiciliar decretada.   

A PF também prendeu Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS".   Eric Fidélis, filho do ex-diretor de Benefícios do órgão, André Fidelis, também foi preso.

O que é a Operação Sem Desconto?

A operação começou em 2023, quando a CGU iniciou a apuração sobre o aumento do número de entidades envolvidas com aposentados e os valores que as mesmas descontavam dos benefícios.

Desde então, 29 auditorias foram realizadas em companhias com Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com o INSS. Ademais, 1.300 aposentados foram entrevistados – e todos tiveram descontos na folha de pagamento.

Dessa forma, as ações da PF e do CGU passaram pelo Distrito Federal e outros 13 estados. A título de exemplo, alguns deles foram o Maranhão, Ceará, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná. Além disso, a controladoria também identificou que 70% das 29 entidades analisadas não estavam com as documentações em dia com o INSS.

Consequentemente, a CGU concluiu que muitas entidades não possuem a qualificação necessária para prestar serviços aos beneficiários do INSS. Junto a isso, a maioria dos entrevistados reforçou que os descontos detectados não foram autorizados.

( da redação com agências e redes sociais. Edição: Política Real)