31 de julho de 2025
ECONOMIA

ECONOMIA: Setor de serviços avançou 0,3% em outubro informa IBGE; esse vem a ser o nono resultado positivo

Na série sem ajuste sazonal, frente a outubro de 2024, o volume de serviços avançou 2,2%, a 19ª taxa positiva consecutiva.

Por Política Real com assessoria
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(Brasília-DF,12/12/2025) Na manhã desta sexta-feira, 12, o IBGE divulgou a sua Pesquisa Mensal dos Serviços em outubro de 2025.

O volume de serviços variou 0,3% frente ao mês anterior (série com ajuste sazonal). É o nono resultado positivo seguido, período em que acumulou alta de 3,7%. Com isso, o setor está 20,1% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e renova, neste mês, o ápice da sua série histórica.

Na série sem ajuste sazonal, frente a outubro de 2024, o volume de serviços avançou 2,2%, a 19ª taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano foi de 2,8%. Em 12 meses, alta também de 2,8%, reduzindo o ritmo de expansão frente ao acumulado até setembro (3,1%).

A expansão de 0,3% no volume de serviços, na passagem de setembro para outubro de 2025 (com ajuste sazonal), foi acompanhada por todas as cinco atividades, com destaque para transportes (1,0%), que emplacaram o terceiro resultado positivo seguido, com ganho acumulado de 2,4%. Os demais avanços vieram de informação e comunicação (0,3%), que reduziram o ritmo de expansão frente a setembro (1,2%); outros serviços (0,5%), que tiveram o quarto avanço seguido, com ganho acumulado de 3,4%; profissionais e administrativos (0,1%) e prestados às famílias (0,1%), ambos com ligeiros acréscimos após recuo no mês anterior.

A média móvel trimestral foi de 0,4% no trimestre encerrado em outubro de 2025, na série com ajuste sazonal. Entre os setores, o comportamento positivo foi acompanhado por quatro das cinco atividades, com destaque para outros serviços (1,1%) e transportes (0,8%), seguidos por informação e comunicação (0,3%) e pelos prestados às famílias (0,2%). Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,0%) ficaram estáveis.

No acumulado de janeiro a outubro de 2025, o setor de serviços expandiu 2,8%, com resultados positivos em quatro das cinco atividades e crescimento em 55,4% dos 166 tipos de serviços. Entre os setores, a contribuição positiva mais relevante ficou com o ramo de informação e comunicação (5,5%), impulsionado, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; consultoria em tecnologia da informação; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; desenvolvimento de programas de computador sob encomenda; e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.

Os demais avanços vieram dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,8%); dos profissionais, administrativos e complementares (2,2%); e dos prestados às famílias (1,1%), explicados, principalmente, pelo aumento na receita das empresas que atuam com transporte aéreo de passageiros; logística de cargas; rodoviário de cargas; operação de aeroportos; dutoviário; e navegação interior de carga, no primeiro ramo; agenciamento de espaços de publicidade; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; consultoria em gestão empresarial; e atividades de limpeza, no segundo; e serviços de bufê; hotéis; e restaurantes, no último.

Em sentido oposto, os outros serviços (-1,1%) exerceram a única influência negativa, pressionados, em grande parte, pela menor receita vinda de atividades auxiliares dos serviços financeiros; administração de cartões de crédito; manutenção e reparação de veículos automotores; e manutenção e reparação de computadores e de equipamentos periféricos.

Serviços crescem em 15 das 27 unidades da federação

A maior parte (15) das 27 unidades da federação tiveram crescimento no volume de serviços em outubro de 2025, na comparação com setembro (com ajuste sazonal). Os impactos positivos mais expressivos vieram do Rio de Janeiro (2,0%) e do Paraná (2,5%), seguidos pelo Espírito Santo (4,6%), Mato Grosso do Sul (6,3%) e Santa Catarina (1,1%). Já São Paulo (-0,6%), Rio Grande do Sul (-2,9%) e Distrito Federal (-3,9%) exerceram as principais influências negativas, seguidos por Mato Grosso (-3,3%) e Minas Gerais (-0,4%).

Na comparação com outubro de 2024, a expansão do volume de serviços foi acompanhada por 17 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (2,9%), seguido por Rio de Janeiro (4,9%), Distrito Federal (10,6%), Espírito Santo (5,9%) e Mato Grosso do Sul (8,4%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-3,7%) liderou as perdas do mês, seguido por Bahia (-2,8%), Amazonas (-5,2%), Minas Gerias (-0,7%) e Mato Grosso (-2,8%).

No acumulado de janeiro a outubro de 2025, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços se deu de forma disseminada, com 21 das 27 unidades da federação em alta. São Paulo (4,4%) exerceu o principal impacto positivo, seguido por Distrito Federal (7,8%), Rio de Janeiro (1,4%), Santa Catarina (3,7%) e Paraná (2,4%). Já o Rio Grande do Sul (-4,3%) registrou a influência negativa mais intensa.

Atividades turísticas avançam 0,8%

O índice de atividades turísticas cresceu 0,8% em outubro, frente ao mês imediatamente anterior (com ajuste sazonal). Este é o terceiro resultado positivo seguido, período em que acumulou ganho de 2,1%. Com isso, o segmento de turismo se encontra 12,7% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,0% abaixo do ápice da sua série histórica (dezembro de 2024).

Regionalmente, 13 dos 17 locais acompanharam o crescimento da atividade turística nacional (0,8%). A contribuição positiva mais relevante ficou com o Rio de Janeiro (3,1%), seguido por Rio Grande do Sul (4,5%), Paraná (2,4%) e Santa Catarina (3,5%). Em sentido oposto, São Paulo (-0,1%) liderou as perdas do turismo neste mês, seguido por Amazonas (-0,7%) e Goiás (-0,5%).

Na comparação com outubro de 2024, o índice de atividades turísticas nacional apresentou expansão de 1,6%, 17º resultado positivo seguido, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros; hotéis; e de serviços de bufê.

Em termos regionais, 13 das 17 unidades da federação avançaram, com destaque para Rio de Janeiro (8,9%), seguido por Rio Grande do Sul (17,1%), Distrito Federal (7,4%), Paraná (4,4%) e Bahia (3,8%). Já São Paulo (-1,9%) exerceu o principal impacto negativo do mês, seguido por Minas Gerais (-5,6%), Goiás (-6,8%) e Santa Catarina (-2,8%).

No acumulado de janeiro a outubro de 2025, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 5,3% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos de receita obtidos por empresas dos ramos de transporte aéreo de passageiros; serviços de bufê; serviços de reservas relacionados a hospedagens; hotéis; e restaurantes.

Regionalmente, 15 dos 17 locais também registraram taxas positivas, com destaque para São Paulo (4,9%) e Rio de Janeiro (10,6%), seguidos por Rio Grande do Sul (12,7%), Bahia (7,4%) e Paraná (5,6%). Em sentido oposto, Minas Gerais (-3,9%) e Mato Grosso (-1,8%) assinalaram as únicas perdas no ano.

Transporte de passageiros cresce 2,3% e o de cargas, 0,9%

O volume de transporte de passageiros registrou variação positiva de 2,3% na passagem de setembro para outubro (com ajuste sazonal), terceiro resultado positivo seguido, período em que acumulou 3,2%. Dessa forma, o segmento está 13,1% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 13,0% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).

Nessa mesma comparação, o volume do transporte de cargas avançou 0,9% em outubro de 2025, quinto resultado positivo seguido, período em que acumulou ganhos de 3,7%. Dessa forma, o segmento está 2,5% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 41,0% acima de fevereiro 2020.

Frente a outubro de 2024, o transporte de passageiros teve alta de 1,2%, 14º resultado positivo seguido. O transporte de cargas avançou 2,8%, no mesmo tipo de comparação, o sexto avanço consecutivo.

No acumulado de janeiro a outubro de 2025, o transporte de passageiros expandiu 6,8% frente a igual período de 2024, enquanto o de cargas avançou 1,1% no mesmo período.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)