31 de julho de 2025
ECONOMIA

INFLAÇÃO: IGP-M, o índice dos contratos, avançou 0,275 em novembro, informa FGV-IBRE

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Por Politica Real com assessoria
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Imagem da pesquisa sobre IGP-M com destaque para o IPA Foto: site da FGV-IBRE

(Brasília-DF, 27/11/2025) Na manhã desta quinta-feira, 27, o FGV-IBRE divulgou o seu  IGP-M ( Índice Geral de Preços – Mercado) que avançou 0,27% em novembro, invertendo a taxa registrada em outubro, quando caíra 0,36%.

Com esse resultado, o índice acumula queda de 1,03% no ano e de -0,11% nos últimos 12 meses. Em novembro de 2024, o IGP-M subira 1,30% no mês, acumulando uma alta de 6,33% em 12 meses.

“Apesar da alta do IGP-M no mês, chama atenção o fato de que a taxa em 12 meses voltou ao campo negativo, algo que não ocorria desde maio de 2024. Esse resultado está muito relacionado ao comportamento do IPA ao longo do ano. Diferentemente do que se observou em novembro, quando houve altas em algumas commodities agrícolas, em boa parte de 2025 prevaleceram quedas expressivas de preços, tanto de produtos industriais quanto agropecuários. Em vários meses, o IPA registrou variações negativas, o que levou a uma desaceleração mais nítida a partir de maio: naquele momento, a taxa em 12 meses recuou de 7,68% em maio para 4,02% em junho, até alcançar os atuais -2,06%. A queda do IGP-M em 12 meses seria ainda maior não fosse a compensação exercida pelos preços ao consumidor e pelos custos da construção”, afirma Matheus Dias, economista do FGV IBRE.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avança 0,27%

Em novembro, a taxa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,27%, invertendo o movimento quando comparada à taxa de outubro, de -0,59%. Analisando os diferentes estágios de processamento, percebe-se que o grupo de Bens Finais subiu 0,12% em novembro, registrando taxa inferior a alta de 0,39% em outubro. O índice correspondente a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos de alimentos in natura e combustíveis para consumo, avançou de 0,25% em outubro para 0,58% em novembro. A taxa do grupo Bens Intermediários subiu 0,46% em novembro, após registrar queda de 0,35% no mês anterior. Registrando comportamento semelhante, o índice de Bens Intermediários (ex) (excluindo o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção) subiu 0,60% em novembro, contra queda de 0,39% em outubro. O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 0,25% em novembro, ante queda de 1,41% em outubro.

O Índice de Preços ao Consumidor acelera 0,25%

Em novembro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de 0,25%, acelerando em relação ao divulgado em outubro, quando o índice subiu 0,16%. Entre as oito classes de despesa que compõem o índice, três apresentaram avanço em suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (0,08% para 0,67%), Educação, Leitura e Recreação (0,50% para 1,17%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,46%). Em sentido oposto, os grupos Vestuário (0,58% para -0,23%), Habitação (0,04% para -0,07%), Comunicação (0,20% para 0,11%), Transportes (0,23% para 0,16%) e Alimentação (0,05% para 0,00%), exibiram recuos em suas taxas de variação.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) sobe 0,28%

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,28% em novembro, acelerando em relação ao mês anterior, quando registrou alta de 0,21%. Analisando os três grupos constituintes do INCC, observam-se movimentos distintos em suas respectivas taxas de variação na transição de outubro para novembro: o grupo Materiais e Equipamentos acelerou a taxa de 0,29% para 0,36%; a variação do grupo Serviços inverteu a taxa de 0,08% para -0,01%; e o grupo Mão de Obra avançou de 0,13% para 0,22%.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)