PF prende preventivamente Jair Bolsonaro para garantir a ordem pública; Flávio Bolsonaro pedia uma vigília à porta do condomínio de Bolsonaro, em Brasília.
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Com agências.
(Brasília-DF, 22/11/2025) Na manhã deste sábado, 22, a Polícia Federal cumpriu determinação de prisão preventiva contra o ex-presidente Jair Bolsonaro numa decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal( STF). A decisão foi no âmbito do processo que apura a tentativa de ruptura institucional.
Segundo fontes da Polícia Federal ouvidas pela BBC News Brasil, até o momento não há indicação de descumprimento de medidas cautelares. A prisão preventiva teria sido decretada com base na necessidade de garantia da ordem pública. Os detalhes da decisão seguem sob sigilo.
Do ponto de vista jurídico, a medida não representa início do cumprimento da pena. Trata-se de uma prisão cautelar, anterior ao encerramento definitivo do processo.
A ação ocorre em meio à reta final do julgamento do caso, no qual o ex-presidente foi condenado a 27 anos e três meses de prisão. Até então, ele cumpria prisão preventiva em regime domiciliar, medida cautelar determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão judicial que levou à prisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Os fundamentos completos da medida seguem sob sigilo.
Informações apuradas pela Política Real apontam que Moraes tomou a decisão pois nessa sexta-feira, 21, o senador Flávio Bolsonaro(PL-RJ) convocou apoiadores do ex-presidente para uma vigília a porta do condominio do pai em Brasilia.
Moraes avaliou, especula-se, que poderia se montar à porta do condomínio uma multidão nos moldes do que aconteceu à porta do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo quando houve a decretação da prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril de 2018.
Veja a postagem de Flávio Bolsonaro:
Prisão domiciliar
Ontem, 21, a Defesa pediu que ele cumpra a pena de 27 anos e três meses de prisão por liderar uma organização criminosa golpista na AP 2668 em regime domiciliar. Os advogados alegam que sua saúde está debilitada e afirmam que o regime fechado representaria ''risco concreto à vida''.
( da redação com informações de agência e redes sociais. Edição: Política Real)