31 de julho de 2025
CHILE

Comunista Jeannette Jara e ultraconservador José Antonio Kast vão disputar o segundo turno das eleições presidenciais do Chile

Segundo a maioria das pesquisas, o candidato da direita que disputará o segundo turno contra Jara, em meados de dezembro, tem grandes probabilidades de vencer as eleições

Por Politica Real com agências
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Jennete Jara a José Kast Foto: X Tgcom

Com agencias.

(Brasília-DF, 17/1/2025) Nesse domingo, 16, já no final da noite, com mais de 90% dos votos do primeiro turno apurados, a governista e comunista Jeannette Jara tem 26% dos votos e o conservador José Antonio Kast, 24%.  Eles deverão disputar o segundo turno das eleições presidenciais chilenas, marcado para 14 de dezembro.

Como nenhum dos candidatos obteve mais de 50% dos votos, a presidência deverá ser decidida no próximo mês em um confronto direto entre dois candidatos de lados opostos do espectro político.

O terceiro candidato com mais apoio é Franco Parisi (19%), seguido por Johannes Kaiser (14%) e Evelyn Matthei (13%).

Oito candidatos disputaram as eleições presidenciais chilenas em 2025, com três deles disputando voto a voto a vaga da direita contra Jara no segundo turno.

Além de Kast, eram considerados favoritos Evelyn Matthei, da coligação Chile Vamos, que reunia a centro-direita tradicional; e Johannes Kaiser, do Partido Libertário Nacional, que se posicionava ainda mais à direita de Kast.

Kaiser e Kast não aceitaram disputar as eleições primárias oficiais contra Matthei em junho passado — diferentemente do que fez a esquerda, que elegeu Jeannette Jara como sua candidata única.

Segundo a maioria das pesquisas, o candidato da direita que disputará o segundo turno contra Jara, em meados de dezembro, tem grandes probabilidades de vencer as eleições.

As pesquisas indicam que, conjuntamente, as diferentes vertentes da direita superam hoje os 50% das intenções de voto no Chile, enquanto a candidata do governo não conseguiria ultrapassar os 30%.

O pleito deste domingo foi marcado pelo retorno do voto obrigatório nas eleições presidenciais, pela primeira vez desde o retorno à democracia, em 1990. Na última eleição presidencial, há quatro anos, a abstenção foi de 53%.

O crime e a imigração ilegal têm dominado a campanha em meio a um aumento da violência e do crime organizado que alguns candidatos atribuíram a organizações criminosas como o Tren de Aragua, da Venezuela.

( da redação com informações de agências. Edição: Política Real)