Fernando Haddad, que participou da reunião de Lula para apressar medidas contra crime organizado, destaca o “Devedor Contumaz” como uma das prioridades
Ele falou aos jornalistas ao deixar o evento da Ordem do Mérito da Educação
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(Brasília-DF, 14/11/2025) O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, participou na tarde desta sexta-feira, 14, do evento de entrega da Ordem do Mérito da Educação no Centro de Convenções Internacional de Brasília (CCIB) questionado sobre propostas sobre enfrentamento do crime organizado, ele que foi um dos ministros que participou da reunião em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Ele falou aos jornalistas e listou Devedor Contumaz, Lei Antifacção e PEC da Segurança como prioridade.
Veja a fala e entrevista de Haddad:
Tem vários projetos importantes da Câmara de Segurança Pública. Tem a PEC da Segurança Pública, tem o Devedor Contumaz, que é um projeto que tramita há oito anos. E por que que ele é importante votar? Já votou por unanimidade no Senado.
Falta só a Câmara dar a palavra final. Todo criminoso, ele precisa lavar o dinheiro do crime. E ele usa expedientes formais, abre empresa, fecha empresa, para ir lavando o dinheiro.
A lei do Devedor Contumaz inibe essa prática e evita que o criminoso lave o dinheiro e irrigue o crime organizado novamente. Então ele asfixia o crime, dificulta a vida do criminoso para que ele não faça o dinheiro rodar na atividade criminosa lavando empresas de fachada. Acaba com isso.
Acaba com empresa de fachada, com laranja. Justamente que é o que ele usa de expediente para parecer que tem uma atividade legal. E não tem.
Jornalista: Isso mudaria muito então as atividades?
Muito, muito. A lei Antifacção, o Devedor Contumaz, a PEC da Segurança. O Congresso tem que se debruçar sobre isso e aprovar que a gente muda de patamar.
Jornalista: Você vem falando sobre isso durante vários anos. Três anos. E mesmo assim o Congresso não tem atuado.
Fernando Haddad: O Senado, depois da Carbono Oculto, o Senado votou por unanimidade. Eu espero que não seja preciso outro evento desse tamanho para a Câmara se sensibilizar. Mas eu tenho conversado com o presidente Hugo e tenho certeza que ele vai se sensibilizar.
Jornalista: Está na hora”
Ferando Haddad: Já passou da hora.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)
