31 de julho de 2025
ECONOMIA

Comércio recua -0,3% em setembro, informa IBGE, bem menos do que esperava o mercado

Houve predominância de taxas negativas na passagem de agosto para setembro de 2025, na série com ajuste sazonal, nas atividades do comércio varejista.

Por Política Real com assessoria
Publicado em
Veja o comparativo Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 13/11/2025) Na manhã desta quinta-feira, 13, como era esperado houve a divulgação pelo IBGE do seu PMC de setembro, Pesquisa Mensal do Comércio, apontando que o volume de vendas do comércio varejista variou -0,3%, frente a agosto, após variação de 0,1% no mês anterior.  O mercado esperava “crescimento moderado para as vendas varejistas nos conceitos restrito”.

A média móvel trimestral apresentou estabilidade (-0,1%). Frente a setembro de 2024, o volume de vendas do varejo cresceu 0,8%, a sexta taxa positiva consecutiva. No ano, o varejo acumulou crescimento de 1,5%. O acumulado em 12 meses foi de 2,1%.

No comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas variou 0,2% em setembro na comparação com agosto. A média móvel mostrou crescimento de 1,0%. Frente a setembro de 2024, houve crescimento de 1,1%. No ano, o varejo ampliado acumula -0,3%. O acumulado em 12 meses foi de 0,7%.

Houve predominância de taxas negativas na passagem de agosto para setembro de 2025, na série com ajuste sazonal, nas atividades do comércio varejista. As taxas negativas foram registradas em 6 dos 8 setores: Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,6%), Tecidos, vestuário e calçados (-1,2%), Combustíveis e lubrificantes (-0,9%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,9%), Móveis e Eletrodomésticos (-0,5%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%).

Já as taxas positivas ficaram por conta de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,5%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (1,3%)

No comércio varejista ampliado, as duas atividades tiveram resultados com leitura distinta na comparação de setembro com agosto: Veículos e motos, partes e peças com queda de 0,8% e Material de construção com variação -0,1%.

Comércio varejista tem taxas negativas em 15 das 27 unidades da federação

Na passagem de agosto para setembro de 2025, na série com ajuste sazonal, o varejo teve resultados negativos em 15 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Maranhão (-2,2%), Roraima (-2,0%) e Distrito Federal (-1,7%). Pelo lado positivo, figuram 11 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Tocantins (3,2%), Amapá (2,9%) e Bahia (2,4%). O Rio Grande do Norte apresentou estabilidade (0,0%) na passagem de agosto para setembro.

No comércio varejista ampliado, a variação entre agosto e setembro de 2025 teve resultados positivos em 14 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (11,4%), Minas Gerais (3,3%) e Rio Grande do Sul (2,7%). Pelo lado negativo, estão 12 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Paraná (-1,8%), São Paulo (-1,6%) e Roraima (-1,5%). O Maranhão, para esta comparação, registrou estabilidade (0,0%).

Frente a setembro de 2024, o comércio varejista apresentou resultados positivos em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (10,0%), Rio Grande do Norte (7,9%) e Bahia (5,9%). Do lado negativo constam 7 taxas, com destaque para Piauí (-5,4%), Roraima (-5,2%) e Rio de Janeiro (-2,6%).

No varejo ampliado, a variação no volume de vendas foi de 1,1% com resultados positivos em 22 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (20,7%), Amapá (10,8%) e Mato Grosso (8,5%). Do lado negativo, são 5 resultados regionais, com destaque para São Paulo (-3,6%), Piauí (-2,7%) e Pernambuco (-2,3%).

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)