MERCADO: Bolsa brasileira tem recorde histórico e chega a 150 mil pontos no primeiro dia útil de novembro em momento pré-COP30
Os resultados mais aguardados desta semana são o do Itaú, na terça-feira ,4, e o da Petrobras, na quinta ,6.
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(Brasília-DF, 03/11/2025) Nesta segunda-feira, 03, os mercados brasileiros viveram números históricos.
O Ibovespa fechou o primeiro pregão de novembro em alta e com seu sexto recorde nominal consecutivo.
O principal índice da B3 subiu 0,61% nesta segunda-feira ,3, aos 150.454,23 pontos.
O dólar, por sua vez, recuou 0,42%, cotado a R$ 5,36.
O mercado ainda repercute o otimismo no cenário internacional após o corte de juros nos Estados Unidos na semana passada enquanto investidores monitoram a temporada de balanços no Brasil.
Os resultados mais aguardados desta semana são o do Itaú, na terça-feira ,4, e o da Petrobras, na quinta ,6.
Nos Estados Unidos, os principais índices continuaram em tendência de alta, dando sequência aos ganhos registrados em outubro.
Veja os destaques da XP sobre a semana de reunião do COPOM:
O Copom recebeu boas notícias sobre a inflação de curto prazo desde a última reunião, mas entendemos que há motivos para a manutenção de uma postura cautelosa;
Por um lado, as leituras recentes do IPCA confirmaram a tendência de desinflação, a taxa de câmbio mostra valorização expressiva no acumulado do ano e a maioria dos preços de alimentos está em queda. Por outro, o mercado de trabalho permanece aquecido e há sinais de política fiscal expansionista adiante;
Esperamos projeções de inflação do Copom um pouco mais baixas: de 4,8% para 4,6% no final de 2025; de 3,6% para 3,5% no final de 2026; e de 3,4% para 3,3% no 2º trimestre de 2027, o atual horizonte relevante da política monetária;
O Copom deve manter a taxa Selic em 15,00% esta semana, conforme amplamente esperado. Acreditamos que o comunicado pós-decisão reconhecerá com cautela a melhora no cenário inflacionário, indicando que o trabalho ainda está longe de concluído;
De fato, o Comitê tende a reforçar a necessidade de manutenção da taxa básica no nível atual por um “período bastante prolongado”. Porém, esperamos que o comunicado reduza a ênfase na possibilidade de retomada do ciclo de alta de juros, em resposta ao recuo nas projeções de inflação;
Nosso cenário prevê que a taxa Selic atingirá 12,00% ao final de um ciclo de seis cortes consecutivos de 0,50 p.p., com início em março de 2026. Para que os juros básicos se aproximem do seu nível neutro – em torno de 5,5% em termos reais, segundo nossas estimativas – serão necessárias reformas que reduzam o ritmo de crescimento das despesas públicas.
(da redação com informações da Bloomberg Linea e XP. Edição: Política Real)