Trump disse que foi uma “uma grande honra” se encontrar com Lula, diz perfil da Casa Branca
Veja mais
Publicado em
(Brasília-DF, 26/10/2025). Na tarde de hoje, 26, o perfil da Casa Branca no X divulgou uma publicação em que diz que o presidente Donald Trump afirmou que teve “uma grande honra” se encontrar com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
Veja a postgem:
“O presidente Trump se encontra com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula da ASEAN.
"É uma grande honra estar com o Presidente do Brasil... Acho que conseguiremos fechar bons negócios para ambos os países... Sempre tivemos um bom relacionamento — acho que continuará assim."
Carta
Na reunião de hoje, 26, o ex-presidente Jair Bolsonaro não foi citado. Em 9 de julho, o presidente Trump enviou uma carta pelas redes sociais ao presidente Lula oportunidade me que afirmou que começava afirmando que tomava a iniciativa face “a maneira como o Brasil tratou o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos”
Veja a íntegra da carta:
"Eu conheci e lidei com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o respeitei muito, assim como a maioria dos outros líderes de países. A maneira como o Brasil tratou o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma caça às bruxas que deve terminar IMEDIATAMENTE.
Devido, em parte, aos ataques do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos (conforme ilustrado recentemente pela Suprema Corte do Brasil, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e INJUSTAS para plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado de mídia social brasileiro), a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos uma tarifa de 50% sobre todo e qualquer produto brasileiro enviado para os Estados Unidos, além de todas as tarifas setoriais. Os produtos transbordados para burlar essa tarifa de 50% estarão sujeitos a essa tarifa mais alta.
Além disso, tivemos anos para discutir nossa relação comercial com o Brasil e concluímos que devemos nos afastar da relação comercial de longa data e muito injusta, gerada pelas políticas tarifárias e não tarifárias do Brasil e pelas barreiras comerciais. Nosso relacionamento, infelizmente, está longe de ser recíproco.
Por favor, entenda que o número de 50% é muito menor do que o necessário para ter o campo de jogo nivelado que precisamos ter com seu país. E é necessário que isso aconteça para corrigir as graves injustiças do regime atual. Como é de seu conhecimento, não haverá nenhuma tarifa se o Brasil ou empresas de seu país decidirem construir ou fabricar produtos nos Estados Unidos e, na verdade, faremos todo o possível para obter aprovações de forma rápida, profissional e rotineira - em outras palavras, em questão de semanas.
Se, por qualquer motivo, você decidir aumentar suas tarifas, qualquer que seja o número escolhido para aumentá-las, ele será adicionado aos 50% que cobramos. Entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de políticas tarifárias e não tarifárias do Brasil e as barreiras comerciais que causam esses déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos.
Esse déficit é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional! Além disso, devido aos contínuos ataques do Brasil às atividades de comércio digital das empresas americanas, bem como a outras práticas comerciais injustas, estou instruindo o representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, a iniciar imediatamente uma investigação do Brasil nos termos da Seção 301.
Se desejar abrir seus mercados comerciais até então fechados para os Estados Unidos e eliminar suas políticas tarifárias e não tarifárias e barreiras comerciais, talvez possamos considerar um adendo a esta carta. Essas tarifas podem ser modificadas, para cima ou para baixo, dependendo de nosso relacionamento com seu país. Você nunca ficará desapontado com os Estados Unidos da América”
( da redação com informações de redes sociais. Edição: Política Real)