31 de julho de 2025
INFLAÇÃO

PRÉVIA DA INFLAÇÃO: IPCA-15 ficou em 0,18%, abaixo do que esperava o mercado, informa o IBGE

Veja os números divulgados pelo IBGE

Por Politica Real com agências
Publicado em
IPCA- 15. veio abaixo do que esperava o mercado Foto: site do IBGE

(Brasília-DF, 24/10/2025) Na manhã desta sexta-feira, 24, o IBGE divulgou o seu IPCA-15 ( Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 ), a prévia da inflação que foi de 0,18% em outubro e ficou 0,30 ponto percentual (p.p.) abaixo do resultado de setembro (0,48%). O índice ficou bem abaixo do que esparava o mercado, que era de 0,22%.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,94% e, nos últimos 12 meses, de 4,94%, abaixo dos 5,32% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2024, a taxa foi de 0,54%.

Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, 6 tiveram alta no mês de outubro. O maior impacto positivo veio de Transportes (0,41% e 0,08 p.p), seguido por Despesas pessoais (0,42% e 0,04 p.p.). Alimentação e bebidas (-0,02% e 0,0 p.p.), grupo de maior peso no índice, registrou queda de preços pelo quinto mês consecutivo. As demais variações ficaram entre o recuo de 0,64% de Artigos de residência e o aumento de 0,45% em Vestuário.

No grupo Transportes (0,41%), o resultado foi influenciado principalmente pelos combustíveis (1,16%) e passagens aéreas (4,39%). O etanol (3,09%), a gasolina (0,99%) e o óleo diesel (0,01%) apresentaram altas, enquanto o gás veicular teve queda de 0,40%. Os subitens ônibus urbano (0,32%) e metrô (0,03%) também contribuíram para o resultado positivo do grupo.

Em Despesas pessoais (0,42%), os destaques neste mês foram cinema, teatro e concertos (2,05%), pacote turístico (1,97%) e empregado doméstico (0,52%).

No grupo Habitação, que desacelerou de 3,31% para 0,16%, na passagem de setembro para outubro, a principal contribuição negativa veio da energia elétrica residencial, que passou de 12,17% para -1,09%, com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, a partir de outubro, adicionando R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos. Entre os subitens com aumentos, destacaram-se o gás de botijão (1,44%) e o aluguel residencial (0,95%).

Em Alimentação e Bebidas (-0,02%), a alimentação no domicílio registrou variação de -0,10%, após recuar 0,63% no mês anterior. Contribuíram para esse resultado as quedas da cebola (-7,65%), do ovo de galinha (-3,01%), do arroz (-1,37%) e do leite longa vida (-1,00%). No lado das altas, destacam-se o óleo de soja (4,25%) e as frutas, que subiram, em média, 2,07%.

A alimentação fora do domicílio (0,19%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,36%), em virtude das altas menos intensas do lanche (de 0,70% em setembro para 0,42% em outubro) e da refeição (de 0,20% para 0,06%).

Quanto aos índices regionais, 7 das 11 áreas de abrangência tiveram alta em outubro. A maior variação foi observada em Goiânia (1,30%), por conta das altas do etanol (23,80%) e da gasolina (10,36%). Já o menor resultado ocorreu em Belém (-0,14%), que registrou queda nos preços do açaí (-6,77%) e do frango inteiro (-3,55%).

( da redação com informações do IBGE. Edição: Política Real)