Putin diz que as sanções contra petroleiras russas é um ato hostil, que “país que nenhum país que se preze” decide sob pressões e que economia da Rússia não verá gravidade
O presidente russo descreveu as sanções como "um ato hostil" que "não fortalece as relações entre Rússia e EUA, que estavam começando a melhorar".
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(Brasília-DF, 23/10/2025) Após a aplicação das primeiras sanções do Governo Donald Trump contra a Rússia, falando a jornalistas, hoje, 23, o presidente russo, Vladimir Putin, falando a jornalistas que as medidas deverão afetar a economia do país, mas não com gravidade.
As sanções contra as duas maiores petrolíferas russas, Rosneft e Lukoil, e 34 de suas subsidiárias "são graves e terão certas consequências, mas não terão um impacto significativo" na situação econômica do país, afirmou o presidente.
Putin lembrou que, durante seu primeiro mandato, Trump impôs "o maior número de sanções" contra Moscou já aplicado contra o país até então: "Hoje, [as medidas punitivas] têm aspectos políticos e econômicos", observou, acrescentando que buscam "exercer pressão sobre a Rússia".
No entanto, "nenhum país ou povo que se preze toma decisões sob pressão", destacou Putin.
O presidente russo descreveu as sanções como "um ato hostil" que "não fortalece as relações entre Rússia e EUA, que estavam começando a melhorar".
Por outro lado, Putin destacou o "papel significativo" da Rússia e da Arábia Saudita no "equilíbrio energético mundial" e alertou que quebrá-lo seria "uma tarefa muito ingrata".
O presidente russo acrescentou ainda que, embora seja "possível" substituir "parte do petróleo e dos produtos petrolíferos russos" no mercado mundial, isso "levaria muito tempo" e "grandes investimentos".
Na quarta-feira ,22, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou sanções contra as duas maiores petrolíferas russas, Rosneft e Lukoil, além de 34 de suas subsidiárias, em resposta ao que que Washington chamou de "falta de compromisso sério da Rússia com um processo de paz para encerrar" o conflito.
( da redação com informações da agência RT. Edição: Política Real)