31 de julho de 2025
2026

Nova pesquisa Genial/Quaest pré-eleitoral, mostra liderando todos os cenários em primeiro e segundo turno, tendo elevado em 7% entre julho e outubro; em segundo turno, Ciro Gomes é o que aparece com a menor diferença

Veja postagens/comentários de Felipe Nunes

Por Politica com redes sociais
Publicado em
Quaest divulgou pesquisa pré-eleitoral de outubro Foto: Imagem de X de Felipe Nunes

( reeditado) 

(Brasília-DF, 09/10/2025). Na manhã de hoje, 09, a parceria Genial/ Quaest divulgou sua pesquisa pré- eleitoral presidentecial para 2026 apontanto que o presidente Luiz Inácio Lula deu um salto de 7 pontos percentuais na liderança na disputa para reeleição entre julho e outubro.

Lula lidera todas as disputas em primeiro e segundo turno contra todos os candidatos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, inelegível.

Eduardo Bolsonaro, na família Bolsonaro, é o mais rejeitado e o que aparece melhor é a ex-primeira dama Michele Bolsonaro. Ciro Gomes é o que aparece com menor diferença numa disputa com Lula em um segundo turno em 2026, informa a pesquisa.

A Política Real publica as postagens comentários do CEO da Quaest Pesquisa, o cientista político Felipe Nunes.

Veja mais:

A um ano da eleição, Lula mantém liderança em todos os cenários de 1º turno, variando entre 35% e 43%. Bolsonaro (inelegível) aparece como o melhor nome da oposição (26%). Sem ele, Michelle (21%) e Tarcisio (19% ou 18%) aparecem como as alternativas mais bem posicionadas.

Entre julho e out/25, Lula passou de 32% para 39%, enquanto Tarcísio foi de 15% para 18%. Ciro Gomes se manteve nos 12%, Zema nos 4%, e Caiado oscilou de 5% para 4%.

No cenário sem Tarcisio, Lula passa de 30% para 36% entre jul/25 e out/25; Michelle foi de 19% para 21% e Ratinho Jr saiu de 7% para 10%. Os outros nomes oscilam dentro da margem de erro.

Sem Tarcisio e sem Michelle, Lula vai de 31% para 35%; Eduardo permanece com os 15% e Ratinho Jr vai de 7% para 12%, que é o único que cresce no período. Os outros nomes aparecem com a mesma pontuação na comparação de julho com outubro.

Nas simulações sem Ciro Gomes, e com a direita menos fragmentada, Lula chegaria a 41% e é estatisticamente impossível dizer quem iria ao segundo turno: Tarcisio (19%) ou Eduardo (17%).

Mesma situação se repete quando a simulação contém Eduardo e Ratinho. Lula continua no patamar dos 40% e os outros dois adversários (Eduardo e Ratinho Jr) aparecem tecnicamente empatados: 20% e 17%

Nas simulações de 2 turno, o cenário é bem parecido com o de set/25. Lula tem entre 41% e 47%; o nome mais competitivo da oposição - Ciro - apareceria com 32% e o menos competitivo - Eduardo Leite - tem 22%. Bolsonaro teria 36% e Tarcísio 33%.

Se a eleição fosse hoje, com um confronto entre Lula e Bolsonaro, o atual presidente levaria vantagem novamente sobre o ex-presidente: 46% a 36%. Lembrando que em maio, eles estavam numericamente empatados.

A disputa Lula x Ciro é a que apresenta a menor distância numérica: 9 pontos. Lula venceria com 41% a 32%.

Quem está vendo a distância para Lula aumentar desde julho é o governador de São Paulo. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 45% e Tarcisio 33%. Uma distância que era de 8 pontos no mês passado e que se transformou em uma distância de 12 pontos este mês.

Outro que também está vendo sua competitividade de 2º turno diminuir lentamente é Ratinho Jr. Em julho, Lula aparecia com 44% e Ratinho 34%. Neste mês, Lula mantém os 44%, mas Ratinho oscila para 31%.

Contra o governador de MG Lula oscila positivamente (de 45% para 47%), mas ele, Zema, não sai dos 32% desde agosto. A migração de voto marginal de Lula acontece dos indecisos, que eram 7% em julho e agora são 3% neste cenário.

O cenário Lula x Caiado é bastante estável desde agosto/25. Enquanto Lula se mantém nos 46% desde o mês passado, Caiado tem 31% desde agosto

Do clã Bolsonaro, destaque para Michelle, que oscilou positivamente de 32% para 34% no último mês, enquanto Lula variou de 47% para 46%

Eduardo aparece como um dos menos competitivos entre os candidatos testados. Ele estaria a 15 pontos de Lula se a eleição fosse hoje: 46% a 31%.

Neste quadro não há variação significativa. Lula tem rejeição no mesmo patamar que o potencial de voto. A família Bolsonaro com rejeição acima 60%. E os governadores de direita com rejeição maior que o potencial de voto, com pelo menos 1/3 de desconhecimento.

Entre os eleitores decisivos, os independentes, o padrão é similar ao que vimos no quadro geral: Lula é o que tem o maior potencial de voto (42%). Bolsonaro tem a maior rejeição (77%), juntamente com Eduardo (74%) e Michelle (70%). Os demais tem desconhecimento ainda alto.

A Quaest ouviu 2.004 pessoas em 120 municípios entre os dias 2 e 5/10. O nível de confiabilidade da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 2 pp. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos.

(  da redação com informações de redes sociais. Edição: Política Real)