Saldo positivo de emprego com carteira assinada, em agosto, ficou em 147.358 posto de trabalho, maior que em julho; o saldo de emprego formal para mulheres é maior que para os homens
O emprego formal registrou saldo positivo em 25 estados, com São Paulo liderando a geração de vagas (+45.450), seguido pelo Rio de Janeiro (+16.128) e Pernambuco (+12.692).
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(Brasília-DF, 29/09/2025) Na tarde desta segunda-feira, 29, o Ministério do Emprego e Trabalho divulgou o seu Novo Caged de agosto/25 que mostra como está o emprego com carteira assinada no Brasil, no caso, referente a agosto de 2025. O Brasil registrou 147.358 novos empregos formais, resultado de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos. No acumulado do ano, já foram criados 1.501.930 postos, um crescimento de 3,18% em relação a dezembro de 2024. Desde janeiro de 2023, foram abertas 4.635.909 vagas com carteira assinada, totalizando 48.698.182 empregos formais no país.
O saldo de empregos formais em agosto (147.358) superou o registrado em julho (134.251), mas ficou abaixo do mesmo mês de 2024 (239.069). Quatro dos cinco setores da economia apresentaram crescimento, com destaque para Serviços (+81.002 vagas ou +0,34%), seguido por Comércio (+32.612 ou +0,30%), Indústria (+19.098 ou +0,21%) e Construção (+17.328 ou +0,57%).
O emprego formal registrou saldo positivo em 25 estados, com São Paulo liderando a geração de vagas (+45.450), seguido pelo Rio de Janeiro (+16.128) e Pernambuco (+12.692). Quando analisadas as variações percentuais, os destaques foram Paraíba (+1,61%), Rio Grande do Norte (+0,98%) e Pernambuco (+0,82%).
Dos postos de trabalho gerados, 75,1% são considerados típicos e 24,9% não típicos, com destaque para trabalhadores com jornada de até 30 horas por semana (+40.544, principalmente na área de educação) e aprendizes (+20.252).
Acumulado do ano
Entre janeiro e agosto de 2025, foram gerados 1.501.930 empregos formais, um crescimento de 3,18%, com saldo positivo em todos os grandes setores da economia. Nos últimos 12 meses, de setembro de 2024 a agosto de 2025, o saldo foi de 1.438.243 vínculos.
O setor de Serviços liderou o crescimento, com 773.385 postos (+3,36%), seguido pela Indústria, que registrou 273.231 novas vagas (+3,06%), com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (+51.004). A Construção teve 194.545 novos empregos (+6,81%), o Comércio 153.483 (+1,45%) e a Agropecuária 107.297 (+5,97%).
Entre as unidades da Federação, São Paulo concentrou o maior saldo de empregos no período (+436.729 ou +3,05%), seguida por Minas Gerais (+152.968 ou +3,12%) e Paraná (+108.778 ou +3,38%).
Grupos populacionais
Em agosto, o saldo de empregos formais foi mais positivo para mulheres, com 77.560 novas vagas, do que para homens, que tiveram 69.798 postos criados. Entre adolescentes de até 17 anos, foram gerados 33.710 empregos, sendo 19.908 destinados a aprendizes. Pessoas com nível médio completo representaram 96.442 novas vagas, enquanto a população com deficiência registrou um saldo positivo de 820 vínculos.
Salários
O salário médio real de admissão em agosto de 2025 atingiu R$ 2.295,01, apresentando alta de R$ 12,70 (+0,56%) em relação a julho, quando estava em R$ 2.282,31.
( da redação com informações de assessoria e TEM. Edição: Política Real)