31 de julho de 2025
ECONOMIA

INFLAÇÃO: INCC-M avançou 0,21% em setembro, informa FGV-IBRE

Veja mais

Por Política Real com assessoria
Publicado em
FGV-IBRE divulga o INCC-M Foto: Imagem do site da FGV-IBRE

(Brasília-DF, 25/09/2025). Na manhã desta quinta-feira, 25, o FGV-IBRE divulgou o seu  Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) que  registrou alta de 0,21% em setembro, porém abaixo da taxa de 0,70% observada no mês anterior. A tendência de aumento nos custos do setor de construção é reforçada pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 7,07%. Esse resultado representa um avanço expressivo em comparação com setembro de 2024, quando o índice acumulava alta de 5,23% no mesmo período.

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços cai 0,03%

O grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços caiu 0,03% em setembro, contra alta de 0,59% no mês anterior. A taxa de variação da categoria de Materiais e Equipamentos passou de 0,56% em agosto para -0,05% em setembro, marcando uma forte inversão. Esse movimento reflete uma tendência de arrefecimento nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Nesta apuração, todos os quatro subgrupos que compõem essa categoria exibiram desaceleração em suas taxas de variação. O principal destaque foi o subgrupo "materiais para instalação", que viu sua taxa diminuir de 2,47% para 0,30%.

No âmbito do grupo de Serviços, observou-se uma redução significativa em sua taxa de variação, que passou de 0,82% em agosto para 0,18% em setembro. Esse decréscimo foi reflexo do item "projetos", que viu sua taxa passar de 0,64% para 0,00%.

Mão de Obra desacelerou em setembro

A variação do índice de Mão de Obra foi de 0,54% em setembro, marcando um expressivo recuo quando comparada ao valor de 0,85% observado em agosto.

Seis das sete cidades que compõem o índice apresentaram desaceleração em suas taxas de variação

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou comportamento distinto em várias cidades brasileiras no mês de setembro. Cidades como Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo observaram desaceleração em suas taxas de variação. Em contraste, apenas Salvador experimentou aceleração em sua taxa de variação, refletindo um avanço nos custos de construção nessa localidade.​​​​​​​

( da redação com informações de assessoria. Edição: Politica Real)