31 de julho de 2025
BRASIL NA ONU

Lula, no evento pelos dois Estados na ONU, organizado pela Franca e Arábia Saudita, disse que "tanto Israel quanto a Palestina têm o direito de existir"

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Por Politica Real com agências
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Lula na ONU por conta da conferência de Dois Estados Foto: Ricardo Stuckert

Com Agências 

(Brasília-DF, 22/09/2025) Em evento no plenário geral das Nações Unidas, em Nova York,  em evento organizado pela França, membro permanente da ONU, segunda sessão da Conferência Internacional de Alto Nível para a Resolução Pacífica da Questão Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados. A Arábia Saudita também vez a convocação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil participou e discursou.

O Governo do Brasil defende que o único caminho para a paz e a estabilidade no Oriente Médio passa pela implementação da solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente e viável, coexistindo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, com Jerusalém Oriental como capital

“O que está acontecendo em Gaza não é só o extermínio do povo palestino, mas uma tentativa de aniquilamento de seu sonho de nação. Tanto Israel quanto a Palestina têm o direito de existir”, ressaltou o presidente Lula.

Em seu discurso, Lula recordou que o Brasil foi enfático ao condenar os atos terroristas cometidos pelo Hamas, mas pontuou que o direito de defesa não autoriza a matança indiscriminada de civis. “Nada justifica tirar a vida ou mutilar mais de 50 mil crianças, destruir 90% dos lares palestinos e usar a fome como arma de guerra, nem alvejar pessoas famintas em busca de ajuda”, disse.

Lula também lembrou que a questão da Palestina surgiu há 78 anos, quando a Assembleia Geral da ONU adotou o Plano de Partilha, originando a perspectiva de dois Estados. No entanto, apenas um se materializou: Israel. “O conflito entre Israel e Palestina é símbolo maior dos obstáculos enfrentados pelo multilateralismo. Ele mostra como a tirania do veto sabota a própria razão de ser da ONU, de evitar que atrocidades como as que motivaram sua fundação se repitam”, assinalou.

( da redação com informações de assessoria e Agências. Edição: Política Real)