31 de julho de 2025
INDÚSTRIA

Setor industrial recuou -0,2% em julho, informa IBGE

Economista Bernardo Almeida, analista da PIM Regional (Julho 2025) fala no video

Por Política Real com assessoria
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(Brasília-DF, 12/09/2025). Na manhã desta sexta-feira, 12, o IBGE divulgou a sua PIM Regional julho, a sua Pesquisa Mensal da Indústria revelando que o setor recuou -0,2% em julho. na série com ajuste sazonal, 7 dos 15 locais pesquisado.

As quedas foram no Paraná (-2,7%), Bahia (-2,6%), Minas Gerais (-2,4%) e Pará (-2,1%), Mato Grosso (-1,6%), Região Nordeste (-1,1%) e Ceará (-0,3%). Amazonas teve variação nula (0,0%). Já os resultados positivos foram registrados no Espírito Santo (3,1%), Rio Grande do Sul (1,4%), Santa Catarina (1,1%), Rio de Janeiro (1,0%), Pernambuco (0,9%), São Paulo (0,9%) e Goiás (0,5%).

A média móvel trimestral variou -0,3% no trimestre encerrado em julho de 2025 frente ao nível do mês anterior. Houve taxas negativas em 8 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Mato Grosso (-3,9%), Bahia (-1,6%), Pará (-1,3%) e Goiás (-0,9%). Já Espírito Santo (4,2%), Pernambuco (1,9%) e Rio de Janeiro (1,4%) tiveram as principais altas..

Frente a julho de 2024, o setor industrial variou 0,2%. Houve altas em 8 dos 18 locais pesquisados, com avanços mais acentuados no Espírito Santo (14,5%) e Rio de Janeiro (10,4%).

A produção industrial nacional variou -0,2% em julho de 2025, frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, com taxas negativas em 7 dos 15 locais pesquisados. Paraná (-2,7%), Bahia (-2,6%), Minas Gerais (-2,4%) e Pará (-2,1%) assinalaram os recuos mais acentuados, com o primeiro local interrompendo dois meses consecutivos de crescimento, período em que acumulou ganho de 1,8%; o segundo e o terceiro voltando a recuar, após avanços de 2,0% e 2,8%, respectivamente; e o último acumulando redução de 4,7% em dois meses seguidos de queda na produção. Mato Grosso (-1,6%), Região Nordeste (-1,1%) e Ceará (-0,3%) completaram o conjunto de locais com índices negativos.

Amazonas, com variação nula (0,0%), repetiu o patamar de produção registrado em junho de 2025. Já o Espírito Santo (3,1%) teve a alta mais elevada e eliminou parte da perda de 5,6% verificada no mês anterior. Rio Grande do Sul (1,4%), Santa Catarina (1,1%), Rio de Janeiro (1,0%), Pernambuco (0,9%), São Paulo (0,9%) e Goiás (0,5%) também assinalaram resultados positivos.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução da média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação negativa de 0,3% no trimestre encerrado em julho de 2025 frente ao nível do mês anterior, após também registrar queda em junho (-0,4%), quando interrompeu a trajetória ascendente iniciada em fevereiro de 2025. Nessa mesma comparação, 8 dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas, com destaque para Mato Grosso (-3,9%), Bahia (-1,6%), Pará (-1,3%) e Goiás (-0,9%). Os principais avanços foram registrados no Espírito Santo (4,2%), Pernambuco (1,9%) e Rio de Janeiro (1,4%).

No acumulado no ano, o setor industrial expandiu 1,1%, com resultados positivos em 10 dos 18 locais pesquisados. Pará (4,9%), Espírito Santo (4,8%), Paraná (4,3%) e Santa Catarina (4,0%) tiveram crescimento mais acentuado, impulsionados pelas atividades de indústrias extrativas (minérios de manganês e de cobre – em bruto ou beneficiados) e metalurgia (vergalhões de aços ao carbono), no primeiro local; de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados, óleos brutos de petróleo e gás natural), no segundo; de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (disjuntores, eletroportáteis domésticos e refrigeradores ou congeladores para uso doméstico), veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis e autopeças), produtos químicos (herbicidas e inseticidas – ambos para uso na agricultura, fertilizantes minerais ou químicos das fórmulas NPK e ureia), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva e querosenes de aviação) e máquinas e equipamentos (carregadoras-transportadoras, motores a explosão para propulsão de embarcações, tratores agrícolas, retroescavadeiras, máquinas para perfuração e sondagem usadas na prospecção de petróleo, máquinas ou aparelhos para o setor agrícola e partes e peças para máquinas e aparelhos para usos industriais), no terceiro; e de produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, preparações e conservas de peixes, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de suínos e de aves, filés e carnes de peixes frescos, refrigerados ou congelados e carnes de suínos congeladas), máquinas e equipamentos (aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias, máquinas ou aparelhos para o setor agrícola, válvulas, torneiras e registros e suas partes e peças, congeladores para usos industrial e comercial e bombas centrífugas e suas partes e peças) e produtos de metal (esquadrias de alumínio e obras de caldeiraria pesada e suas partes), no último.

Rio de Janeiro (3,8%), Rio Grande do Sul (1,5%) e Minas Gerais (1,4%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (1,1%), enquanto Goiás (1,0%), Bahia (0,6%) e Amazonas (0,1%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano. Já Rio Grande do Norte (-18,5%) teve o recuo mais intenso nessa comparação, pressionado pelo comportamento negativo vindo da atividade de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva). Também apresentaram resultados negativos: Pernambuco (-8,0%), Maranhão (-5,3%), Mato Grosso (-5,1%), Mato Grosso do Sul (-2,1%), São Paulo (-1,9%), Região Nordeste (-1,9%) e Ceará (-0,4%).

No acumulado em 12 meses, a produção industrial cresceu 1,9%, com alta em 13 dos 18 locais pesquisados, mas 12 apontaram menor dinamismo frente aos índices de junho de 2025. As principais quedas foram no Rio Grande do Norte (de -12,5% para -14,7%), Mato Grosso (de 3,0% para 1,1%), Pará (de 8,4% para 6,9%), Paraná (de 6,0% para 4,7%), Rio Grande do Sul (de 2,3% para 1,3%), Santa Catarina (de 6,2% para 5,3%), Amazonas (de 2,6% para 1,7%) e Ceará (de 3,1% para 2,3%). Enquanto os ganhos mais acentuados entre os dois períodos foram registrados no Espírito Santo (de -0,7% para 0,6%), Rio de Janeiro (de -1,0% para -0,1%) e Mato Grosso do Sul (de 0,1% para 0,8%).

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)