31 de julho de 2025
EMPREGO E RENDA

Desocupação cai em 18 das 27 unidades federadas, informa PNAD Contínua do IBGE

No segundo trimestre de 2025, havia 1,3 milhão de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais, o menor contingente da série para um segundo trimestre desde 2014

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(Brasília-DF, 15/08/2025). Nesta sexta-feira, 15, foi divulgada a pesquisa PNAD Continua do segundo trimestre de 2025 apontando que a taxa de desocupação do país no foi de 5,8% foi a menor da série iniciada em 2012. Frente ao 1º trimestre de 2025, a taxa de desocupação caiu em 18 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas outras nove. As maiores taxas foram de Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) e as menores, de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

A taxa de desocupação (7,0%) foi de 4,8% para os homens e 6,9% para as mulheres no segundo trimestre de 2025. Por cor ou raça, essa taxa ficou abaixo da média nacional para os brancos (4,8%) e acima para os pretos (7,0%) e pardos (6,4%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (9,4%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 5,9%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

No segundo trimestre de 2025, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 14,4%. Piauí (30,2%) teve a maior taxa, com Bahia (27,0%) e Sergipe (26,0%) a seguir. As menores taxas foram de Santa Catarina (4,4%), Mato Grosso (6,8%) e Espírito Santo (7,1%).

No segundo trimestre de 2025, havia 1,3 milhão de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais, o menor contingente da série para um segundo trimestre desde 2014 (1,2 milhão). Esse indicador recuou 23,6% em relação ao segundo trimestre de 2024.

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) do país no segundo tri de 2025 foi de 2,5%. Maranhão (9,3%), Piauí (7,1%) e Alagoas (6,9%) tinham os maiores percentuais, enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,3%) e Mato Grosso do Sul (0,8%). A seguir, vinham Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e São Paulo (os cinco com 0,9%).

No Brasil, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 74,2% no segundo trimestre de 2025. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (82,9%) e Rio Grande do Sul (81,2%), e os menores, no Maranhão (53,1%), Piauí (54,5%) e Paraíba (54,6%).

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,2%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (35,3%), Maranhão (31,8%) e Amazonas (30,4%) e os menores, do Distrito Federal (18,6%), Tocantins (20,4%) e Mato Grosso do Sul (21,4%).

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 37,8% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (56,2%), Pará (55,9%) e Bahia (52,3%) e as menores, com Santa Catarina (24,7%), Distrito Federal (28,4%) e São Paulo (29,2%).

O rendimento real mensal habitual foi de R$ 3.477. Houve alta nas duas comparações: frente ao trimestre imediatamente anterior (R$ 3.440) e ante o mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.367). Na comparação trimestral, o Sudeste (R$ 3.914) foi a única região com alta estatisticamente significante do rendimento, enquanto nas demais houve estabilidade. Frente ao 2º trimestre de 2024, o rendimento cresceu no Sudeste e no Sul (R$ 3.880), com estabilidade nas demais regiões.

Do primeiro para o segundo trimestre de 2025, a taxa de desocupação caiu em 18 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas outras nove. As maiores taxas foram de Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) e as menores, de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)