Oposição anuncia obstrução por conta da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro e defendem “pacote da paz”; eles querem projeto da anistia, fim do foro privilegiado e impeachment de Alexandre de Moraes

(Brasília-DF, 05/08/2025) No final da manhã desta terça-feira, 05, a oposição no Congresso Nacional  fez um ato na rampa do Palácio do Congresso e anunciou que fará obstrução dos trabalhos legislativos como forma de protesto contra a prisão domiciliar imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O que aconteceu com o ex-presidente é uma violência institucional. Vamos reagir com medidas dentro do Parlamento”, afirmou o senador Flávio Bolsonaro (PL), que lidera o movimento.  O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, foi enfático na obstrução. Na Câmara, o PL é o maior partido, o que não se vê no Senado Federal.

A principal demanda do grupo é a votação imediata do projeto de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de Janeiro, que está parado na Câmara dos Deputados. A medida faz parte do chamado “pacote da paz”, apresentado por Flávio como forma de “pacificar o país”.  Eles defendem também o fim do foro privilegiado e a colocação, em pauta, de alguns dos pedidos de impeachment do ministro Alexaandre de Moraes.

A estratégia é pressionar, também, os presidentes do Progressistas, senado Ciro Nogueira(Progressistas-PI) , e do presidente do União Brasil, Antônio Rueda, para atenderem a obstrução geral.

Oposição na Câmara vai ao plenário e fazem ato no plenário após evento na rampa do Congresso

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, apresentou as propostas do chamado “pacote da paz”

O senador Rogério Marinho(PL-RN), líder da Oposição no Senado disse que chegou a hora do Senado deixar de ser um puxadinho do STF.

“O Senado não é puxadinho do STF! Chegou a hora de reagir! Ou defendemos a democracia e abrimos o impeachment de Moraes, ou seremos cúmplices da tirania togada que subjuga o Parlamento e o povo brasileiro!”, disse.

(da redação com informações de redes sociais. Edição: Política Real)