INFLAÇÃO: INCC-M avança 0,91% em julho, mas desacelera influenciado pela Mão de Obra, informa FGV-IBRE
A tendência de aumento nos custos do setor de construção é reforçada pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 7,43%
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(Brasília-DF, 28/07/2025) Na manhã desta segunda-feira, 28, a FGV-IBRE divulgou o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) que registrou alta de 0,91% em julho, abaixo da taxa de 0,96% observada no mês anterior.
A tendência de aumento nos custos do setor de construção é reforçada pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 7,43%. Esse resultado representa um avanço expressivo em comparação com julho de 2024, quando o índice acumulava alta de 4,42% no mesmo período.
O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços sobe 0,86%
O grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,86% em julho, contra alta de 0,13% no mês anterior. A categoria de Materiais e Equipamentos avançou 0,84% em julho, marcando uma aceleração significativa em sua taxa, em relação à anterior que foi de 0,06%. Esse movimento reflete uma tendência de alta nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Nesta apuração, todos os subgrupos que compõem essa categoria exibiram aumentos em suas taxas de variação. O principal destaque foi o subgrupo "materiais para instalação", que viu sua taxa aumentar de 0,31% para 3,81%.
No âmbito do grupo de Serviços, observou-se uma aceleração em sua taxa de variação, que passou de 0,74% em junho para 1,06% em julho. Esse avanço foi reflexo do item "projetos", que viu sua taxa aumentar de 0,54% para 1,02%.
Mão de Obra desacelerou em julho
A variação do índice de Mão de Obra foi de 0,99% em julho, marcando um recuo expressivo quando comparada ao índice de 2,12% observado em junho.
Cidades como Brasília, Recife e São Paulo experimentaram desaceleração em suas taxas de variação
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou comportamento distinto em várias cidades brasileiras no mês de julho. Cidades como Brasília, Recife e São Paulo observaram desaceleração em suas taxas de variação. Em contraste, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre experimentaram aceleração em suas taxas de variação, refletindo um avanço nos custos de construção nessas localidades.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real).