Emmanuel Macron diz que vai reconhecer o Estado da Palestina; França será o primeiro país do G7 a tomar essa decisão
Ele vai oficializar durante a assembleia geral das Nações Unidas
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(Brasília-DF, 24/07/2025) Nesta quinta-feira, 24, a França anunciou que reconhecerá o Estado palestino durante a Assembleia Geral da ONU em setembro, em Nova York, anunciou o presidente francês Emmanuel Macron nas redes sociais. A França será o primeiro país do chamado G7 a reconhecer o Estado Palestino.
"Fiel ao compromisso histórico com uma paz justa e duradoura no Oriente Médio, decidi que a França reconhecerá o Estado da Palestina. Anunciarei isso solenemente durante a Assembleia Geral da ONU em setembro próximo", escreveu Macron no X e no Instagram.
França e Arábia Saudita copresidirão uma cúpula internacional de chefes de Estado e de governo com o objetivo de relançar a chamada solução de "dois Estados": um palestino e um israelense.
Esta conferência estava originalmente agendada para junho, mas foi adiada devido à guerra de 12 dias entre Israel e o Irã. Antes da conferência, uma reunião ministerial será realizada em Nova York nos dias 28 e 29 de julho.
Mais de 140 países reconhecem o Estado Palestino
Até o momento, pelo menos 142 Estados reconheceram o Estado Palestino, segundo uma contagem realizada pela AFP. Estados Unidos e Israel se opõem veementemente a essas iniciativas diplomáticas.
Macron declarou na 10ª sessão que agora é urgente "encerrar a guerra em Gaza e resgatar a população civil". Nesse contexto, "devemos finalmente construir o Estado da Palestina, garantir sua viabilidade e permitir que ele, aceitando sua desmilitarização e reconhecendo plenamente Israel, participe da segurança de todos no Oriente Médio", acrescentou o presidente.
Com esta medida, a França busca "dar uma contribuição fundamental para a paz no Oriente Médio" e "mobilizará todos os seus aliados internacionais que desejam participar", escreveu Macron em uma carta ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que administra parcialmente a Cisjordânia ocupada.
( da redação com informações da DW. Edição: Política Real)