Hugo Motta manda suspender atos em comissões durante o recesso; oposição reage, líder do PL, Sóstenes Cavalcante, pede que parem de chama-los de radical
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(Brasília-DF, 22/07/2025). Na manhã desta terça-feira, 22, o deputado Hugo Motta( Republicanos-PB) divulgou ato em que suspendeu qualquer atos em comissões na Câmara dos Deputados de hoje, 22, até o 1º de agosto, na prática, só haverá trabalhos a partir do dia 4 de agosto.
Ontem, 21, houve reuniões tanto na Liderança do Partido Liberal como em uma dos plenários da Ala das Comissões, com direito a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro. Oficialmente, a Câmara dos Deputados está de recesso desde o dia 18, no entanto as comissões de Relações Exteriores e a Comissão de Segurança Pública, comandadas por deputados alinhados com o bolsonarismo marcaram uma sessão conjunta para hoje.
Os deputados e deputadas de Oposição reagiram e convocaram uma coletiva para criticar a decisão do comando da Câmara dos Deputados.
“Comunicamos que, por determinação da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, a reunião da Comissão de Segurança Pública, anteriormente prevista para hoje, não será realizada.
Diante da gravidade da decisão, será concedida coletiva de imprensa no Plenário 8, imediatamente, para esclarecimentos e manifestação dos parlamentares.
Contamos com a presença da imprensa.”, diz o texto.
Reação
O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) criticou decisão de Hugo Motta, que proibiu comissões, e pede que parem de chamá-los de radicais
“Parem de nos chamar de radicais. Parem de nos chamar de extremistas. Extremista é a esquerda que anda de braços dados com governos ditatoriais.”, disse.
O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) parabenizou a postura do líder Sóstenes.
“Hoje nós da direita fomos surpreendidos com uma censura. Desta vez na Comissão de Segurança. Não podemos aceitar isso de maneira alguma em nosso país. Parabéns ao líder Sostenes Cavalcante que expôs a verdade e disse o que o brasileiro gostaria de falar!”, disse.
( da redação com informações de assessoria e redes sociais. Edição: Política Real)