31 de julho de 2025
Brasil e Economia

Mercado varejista tem recuo de -0,2% em maio, informa PMC do IBGE

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( Publicada originalmente às 09h 35 do dia 08/07/2025) 

(Brasília-DF, 09/07/2025). Na manhã desta terça-feira, 08, como era espedrado o IBGE divulgou a sua Pesquisa Mensal do Comércio referente a maio mostrando que o volume de vendas do comércio varejista variou -0,2%, frente a dezembro, na série com ajuste sazonal, e a média móvel trimestral foi de 0,1%.Frente a maio de 2024, o volume de vendas do varejo cresceu 2,1%. O acumulado nos últimos 12 meses foi a 3,0%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas cresceu 0,3% em maio. A média móvel foi 0,0%. Frente ao mesmo período de 2024, houve alta de 1,1%.O acumulado em 12 meses foi de 2,4%.

Na passagem de abril para maio de 2025, na série com ajuste sazonal, houve variações positivas no volume de vendas de cinco das oito atividades do comércio varejista: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,0%), Móveis e eletrodomésticos (2,0%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,7%), Tecidos, vestuário e calçados (1,1%) e Hiper, supermercados, produtos  alimentícios, bebidas e fumo (0,4%). No campo negativo ficaram: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,1%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,0%) e Combustíveis e lubrificantes (-1,7%).

No comércio varejista ampliado, Veículos e motos, partes e peças cresceu 1,5%, enquanto Material de Construção apresentou estabilidade (0,0%) na passagem de abril para maio de 2025.

Comércio varejista teve taxas negativas em 20 das 27 unidades da federação

Na passagem de abril para maio de 2025, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista foi de -0,2% com resultados negativos em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (-3,5%), Rio Grande do Norte (-2,3%) e Santa Catarina (-1,8%). Por outro lado, com variações positivas, figuram 6 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Roraima (1,1%), Rio de Janeiro (0,9%) e Sergipe (0,7%). O Amapá registrou estabilidade (0,0%) na passagem de abril para maio.

Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação entre abril e maio de 2025 foi de 0,3% com resultados negativos em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (-3,5%), Santa Catarina (-2,1%) e Mato Grosso do Sul (-1,6%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 10 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amazonas (2,1%), Alagoas (1,3%) e Rio de Janeiro (1,2%). O Rio Grande do Sul apresentou estabilidade (0,0%) para este indicador.

Frente a  maio  de 2024, houve resultados positivos em 22 as 27 Unidades da Federação, com destaque para: Paraíba (9,1%), Alagoas (6,7%) e Espírito Santo (6,5%). No campo negativo ficaram cinco Unidades da Federação, com destaque para Tocantins (-5,5%), Rio de Janeiro (-0,9%) e Maranhão (-0,2%).

No comércio varejista ampliado, a variação entre maio de 2025 e maio de 2024 mostrou um crescimento de 1,1% com resultados positivos em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Rio Grande do Sul (11,1%), Mato Grosso (7,4%) e Paraíba (6,1%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 7 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Goiás (-7,9%), Tocantins (-2,5%)  e Maranhão (-1,4%).

( da redação com informações do IBGE. Edição: Política Real)