Donald Trump sugere que poderá taxar a Espanha por ela não se comprometer com os gastos militares firmados pela OTAN
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( Publicada originalmente às 15h 39 do dia 25/06/2025)
Com agências.
(Brasília-DF, 26/06/2025) Também nesta quarta-feira,25, em Haia, na Holanda, teve uma tensão envolvendo a Espanha em dia que Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) firmou compromisso de aumentar os gastos com defesa e segurança do atual patamar de 2% para 5% do PIB até 2035.
O texto final da declaração afirma que aliados concordaram com a meta inicialmente proposta por Donald Trump – mas não crava que todos os aliados estão de acordo com esses termos.
O comunicado foi pensado para, ao mesmo tempo, acenar para o presidente americano e acomodar a posição da Espanha, único dos 32 países-membros a se opor à meta durante o encontro anual da aliança militar ocidental, que durou dois dias.
"A maioria deles, imagino que quase todos [os países], contribuirão agora com 5%", disse Trump, após o encerramento da cúpula. Ele criticou e ameaçou com tarifas comerciais a Espanha, que atualmente gasta cerca de 1,3% do seu PIB (soma de todos os bens e serviços que cada nação produz) em defesa e planeja expandir essa proporção para até 2,1%.
"Estamos negociando com a Espanha um acordo comercial; vamos fazê-los pagar o dobro. Estou falando sério sobre isso."
Os comentários de Trump sugerem que seu governo, que negocia um novo pacto com a União Europeia após ameaçar tarifas de até 50% para corrigir o que chama de déficits "injustos", busque agora taxar itens específicos que podem afetar particularmente a Espanha.
"[A Espanha] é um lugar fantástico e tem um povo ótimo, mas a Espanha é o único país, de todos os países, que se recusa a pagar, e, vocês sabem, querem de graça, mas terão que nos pagar de volta por meio do comércio, porque eu não vou permitir que isso aconteça. É injusto", enfatizou.
"Acho a Espanha terrível. É o único país que não pagará o valor total. Eles querem ficar em 2%. Acho isso terrível. E, como vocês sabem, eles estão indo muito bem. A economia está indo muito bem. E essa economia pode entrar em colapso total se algo ruim acontecer", prosseguiu.
( da redação com informações da Efe, AFP e DW. Edição: Política Real)