COMENTÁRIO DO DIA: Novidades orçamentárias
Ouça o comentário da Política Real de hoje
( Publicada originalmente às 08h 15 do dia 23/05/2025)
(Brasília-DF, 26/05/2025) A manhã começou com 17ºC e deverá chegar a 27ºC. A manhã surgiu não tão fria e começou com algumas nuvens no céu.
Ontem, não tinha promessa de chuvas e elas vieram, leves, no final do dia. Não é comum em maio no centro do Brasil.
O presidente Lula tenha uma agenda cheia com a visita de estado do Presidente de Angola, país irmão do Brasil na África que se fala português.
Estão marcadas sessões no plenário no Senado, mas só uma não deliberativa e outra de homenagem.
Nos tribunais superiores, como o STF, não haverá sessões presenciais.
Na Câmara, não haverá sessão, a não ser atividades em comissões mas nada que vá mudar o curso da história.
O Mercado está atento e vai ficar “aceso” com as medidas de aumento do IOF.
E o que mais?!
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COMENTÁRIO
Semana intensa após as férias que os poderosos tiveram do Brasil, nas viagens à China e aos Estados Unidos.
Os chefes da equipe econômica, Fernando Haddad e Simone Tebet, surpreenderam gregos, romanos e baianos ao anunciarem não um contingenciamento orçamentário, mas um bloqueio orçamentário de R$ 31,3 bilhões. A medida não tem relação com as receitas, mas com as despesas do Governo.
Fernando Haddad e sua turma, antes, lutavam na busca de receitas extraordinárias para garantir a tal meta fiscal do chamado arcabouço.
Agora, eles anunciaram aumento de tributo, o IOF, considerado à princípio cruel, mas voltado para empresas, seguros e câmbio. As famílias ficaram de fora. A nota da Fazenda e do Planejamento fala em cooperar com o Banco Central para trazer a inflação para a meta.
O Governo decidiu enfrentar as despesas e o juro, dando apoio ao chefe do BC, Gabriel Galípolo. Apesar de Haddad e Tebet preverem um PIB de 2,4% neste ano, eles trabalham contra a atividade econômica considerada atípica pelo Mercado.
O assunto é sério. O Governo criticava Roberto Campos Neto e agora decide acudir Gabriel Galípolo, muito mais que cumprir meta fiscal.
Se preparem, a próxima reunião do Copom promete.
Foi Genésio Araújo Jr, de Brasília.
( da redação)