31 de julho de 2025
MERCADOS

DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em alta e no Brasil o destaque é a divulgação do IBC-Br do período, a prévia do PIB

Veja os números

Por Politica Real com agências
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Mercados em alta Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 17/11/2025) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em alta e no Brasil destaque para divulgação da Prévia do PIB, o IBC-BR.

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Nesta segunda-feira, os futuros nos EUA operam em alta (S&P 500: +0,5%; Nasdaq 100: +0,7%) após uma semana volátil marcada por temores de valuation, forte rotação setorial e redução nas apostas de corte de juros pelo Fed. Investidores aguardam novos sinais sobre o fôlego do trade de IA, com os resultados da Nvidia na quarta-feira, além de números de Walmart e Home Depot ao longo da semana.

Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -0,3%), acompanhando um tom de cautela após perdas expressivas na sexta-feira. Saab dispara 6% após anunciar um contrato de US$ 3,6 bilhões para fornecer 17 caças Gripen à Colômbia. Airbus sobe 1,1% com expectativa de fechar a venda de quase 100 aeronaves para a flydubai. Não há divulgações relevantes de resultados na região nesta segunda-feira.

Na China, os mercados encerraram mistos (HSI: -0,7%; CSI 300: -0,7%) enquanto investidores avaliaram a escalada de tensões entre China e Japão após Pequim emitir alerta de viagem e estudos no país. O Nikkei 225 recuou 0,1% e o Topix caiu 0,4%, com forte impacto em ações ligadas ao turismo. O PIB japonês contraiu -0,4% no 3º tri, porém menos que o esperado. O ambiente asiático refletiu maior cautela, apesar da recuperação intradiária vista em nos EUA na sexta-feira, sustentados por retomada seletiva no setor de tecnologia.

Economia

Os contratos futuros das bolsas dos Estados Unidos iniciam a semana em alta, refletindo o retorno da divulgação de dados econômicos oficiais e à expectativa pelos resultados da Nvidia. O movimento também foi sustentado por sinais de flexibilização da política tarifária do governo Trump, incluindo a redução de tarifas sobre alimentos e um acordo com a Suíça. Na sexta-feira, Donald Trump reduziu parcialmente as alíquotas de importação sobre alimentos para conter a inflação do país. A medida, retroativa ao dia 13, altera apenas a alíquota global de 10%, enquanto a sobretaxa de 40% sobre o Brasil permanece em vigor. No Japão, o PIB contraiu 1,8% no 3º trimestre de 2025 ante o mesmo período do ano passado. O resultado foi pressionado principalmente pela queda das exportações, diante de tarifas elevadas.

O encerramento do shutdown permite a retomada do fluxo de dados oficiais nos Estados Unidos. O destaque desta semana será o Nonfarm Payroll, um dos principais indicadores sobre o mercado de trabalho, que mostrará a criação líquida de postos de trabalho de setembro. A semana também será marcada pela divulgação da ata da última reunião de política monetária do Fed (banco central dos Estados Unidos). Além disso, conheceremos os PMIs em várias economias – sondagens com empresas que visam medir o pulso da atividade econômica. Por fim, na Zona do Euro, destaque para a inflação ao consumidor.

IBOVESPA + 0,37% | 157.738 Pontos.   CÂMBIO – 0,06% | 5,29/USD

Ibovespa

O Ibovespa encerrou a semana passada em alta de 2,4% em reais e 3,5% em dólares, aos 157.739 pontos. As ações brasileiras estenderam sua forte alta, renovando novamente suas máximas históricas. Na terça-feira, o índice registrou sua 15ª alta diária consecutiva, um recorde histórico.

O destaque positivo da semana foi MBRF (MBRF3, +33,7%), refletindo (i) a divulgação de resultados positivos no 3T25 e (ii) fatores técnicos.

Já o principal destaque negativo foi Hapvida (HAPV3, -42,7%), que despencou após apresentar resultados muito abaixo das expectativas, registrando na quinta-feira a maior queda diária do papel (-42,2%) desde seu IPO. Confira o resumo semanal da Bolsa aqui.

Renda Fixa

No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com movimento de fechamento ao longo da curva, reflexo do IPCA de outubro abaixo do esperado e o tom considerado menos conservador da ata do Copom. As taxas de juro real tiveram fechamento, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 terminando em 7,74% a.a. (vs.7,97% na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,89% (- 0,4bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 13,63% (- 23,5bps); DI jan/29 em 12,84% (- 22bps); DI jan/31 em 13,18% (- 19,5bps); DI jan/35 em 13,46% (- 14bps). Nos EUA, rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,6058% (+4,62bps vs. pregão anterior); enquanto os de dez anos em 4,1453% (+4,48bps).

IFIX

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) avançou 0,56% na semana, renovando sua máxima histórica aos 3.617 pontos. O movimento foi impulsionado pelo fechamento da curva de juros, reflexo da divulgação da Ata do Copom, que reforçou o tom restritivo da política monetária ao sinalizar a manutenção da Selic no patamar atual por um período prolongado, mesmo diante da desinflação em curso. A divulgação do IPCA de outubro, com alta de 0,09% — abaixo da expectativa de 0,14% — também contribuiu para esse cenário, ao reduzir a inflação acumulada em 12 meses de 5,17% para 4,68%. Entre os principais segmentos do IFIX, os fundos de tijolo e os FOFs, mais sensíveis à dinâmica de juros, registraram valorizações de 1,12% e 1,33%, respectivamente. Já os FIIs de papel apresentaram desempenho mais tímido, com alta de 0,03%, em meio à perspectiva de arrefecimento nas distribuições diante da inflação corrente mais contida. Confira os destaques da semana aqui.

Economia

No Brasil, semana relativamente tranquila. O destaque fica para a divulgação do IBC-Br (proxy mensal do PIB calculada pelo Banco Central) divulgado hoje.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)