31 de julho de 2025
Brasil e Economia

DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em queda e no Brasil sem índices relevantes em destaque, ainda

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Mercados em leve queda

(Brasília-DF, 20/05/2025) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call”: da XP Investimentos apontando os mercados em queda e no Brasil, Mercado ainda avaliando o Focus e o IBC-Br.

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Nesta terça-feira, os futuros de Nova York operam em leve queda (S&P 500: -0,3%; Nasdaq 100: -0,4%), após o S&P 500 emplacar sua sexta alta consecutiva, acumulando quase +20% nas últimas 27 sessões. Apesar das incertezas com tarifas e temores de recessão, o mercado segue ignorando o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody’s e se aproximando das máximas históricas. Ontem, o índice subiu 0,1%, enquanto o Nasdaq teve leve alta de 0,02%, impulsionado por recuperação das ações da UnitedHealth. Hoje, o mercado acompanha falas de dirigentes do Fed e os balanços de Home Depot e Toll Brothers.

As Treasuries operam em queda, com a taxa dos títulos de 10 anos recuando -2 bps e o de 2 anos -1 bp, após o Fed sinalizar apenas um corte de juros em 2025.

Na Europa, as bolsas sobem (Stoxx 600: +0,4%), apoiadas por ganhos no setor de utilidades e apesar do prejuízo reportado pela Vodafone. A operadora teve resultado operacional negativo em 2025 e alertou para incertezas com câmbio e comércio global.

Na China, os mercados fecharam em alta (HSI: +1,5% e CSI 300: +0,5%) após o BC chinês cortar as taxas de empréstimo de um e cinco anos em 10 bps, em tentativa de estimular a economia. O índice da Austrália também subiu (+0,6%), com o RBA reduzindo os juros para 3,85% diante do alívio na inflação. Já no Japão e Coreia, os índices ficaram praticamente estáveis.

IBOVESPA +0,32% | 139.636 Pontos. CÂMBIO -0,25% | 5,65/USD

Ibovespa

Na segunda-feira (19), o Ibovespa fechou em alta de 0,32%, aos 139.636 pontos, atingindo uma nova máxima histórica e chegando a alcançar a marca de 140 mil pontos durante o pregão. No cenário doméstico, o IBC-Br de março veio acima das expectativas, indicando uma atividade econômica resiliente, impulsionada principalmente pela agropecuária. Os investidores também ficaram atentos às falas do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicando que os juros devem permanecer em um patamar restritivo por um período prolongado.

O principal destaque positivo do dia foi JBS (JBSS3, +3,1%), em meio às expectativas dos investidores para a assembleia de acionistas do dia 23 de maio que decidirá sobre a dupla listagem da companhia. Já o destaque negativo foi Marfrig (MRFG3, -6,4%), após avançar 21,4% no pregão anterior em reação ao anúncio de fusão da companhia com a BRF (BRFS3, -1,4%) (veja mais detalhes aqui).

Para o pregão de terça-feira (20), destaque para os dados de confiança do consumidor na Zona do Euro. Além disso, pela temporada internacional de resultados do 1T25, Vodafone entra no radar dos investidores.

Renda Fixa

As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira com fechamento ao longo da curva. No Brasil, Galípolo afirmou que a taxa Selic elevada é fundamental para o combate à inflação e que a autarquia permanece comprometida com a meta inflacionária de 3%, uma postura considerada positiva pelo mercado. Com isso, o DI jan/26 encerrou em 14,72% (- 2,9bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,92% (- 8,7bps); DI jan/29 em 13,47% (- 13bps); DI jan/31 em 13,69% (- 6,5bps). Nos EUA, os investidores reagiram com maior pessimismo ao rebaixamento do rating soberano do país de ‘Aaa’ para ‘Aa1’, ocorrido na semana passada. Além disso, o presidente Donald Trump afirmou, após conversas com Moscou, que Rússia e Ucrânia iniciarão negociações para um cessar-fogo no leste europeu. Nesse contexto, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,97% (-3,7bps), enquanto os de 10 anos em 4,45% (-2,7bps).

IFIX

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) iniciou a semana em queda de 0,07%, mas ainda acumula valorização de 0,70% no mês. Os FIIs de papel e de tijolo registraram desempenhos ligeiramente negativos na sessão, com desvalorizações médias de 0,01% e 0,03%, respectivamente. Entre os destaques positivos estão BTRA11 (+2,1%), JSRE11 (+1,5%) e CPSH11 (+1,5%). Já entre os destaques negativos, figuram CCME11 (-2,1%), SNCI11 (-1,7%) e VINO11 (-1,3%).

Economia

Na China, o banco central cortou os juros. Após conversar com o presidente russo, Vladimir Putin, Donald Trump anuncia que Rússia e Ucrânia começarão as negociações de paz “imediatamente”. No entanto, o Kremlin sinalizou que tais negociações demandariam tempo.

No Brasil, Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – proxy mensal para o PIB – superou as expectativas (XP: 0,6%; mercado: 0,4%). Ademais, o Boletim Focus mostrou queda da taxa terminal da Selic – a taxa em que a Selic deve chegar antes de mudar de trajetória – de 15% para 14,75% para 2025.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)