DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em alta e no Brasil sem grandes destaques para hoje
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(Brasília-DF, 16/05/2025) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em alta e no Brasil sem grandes destaques nos índices.
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Mercados globais
Nesta sexta-feira, os futuros dos EUA sobem (S&P 500: +0,2%; Nasdaq 100: +0,2%) após uma sequência de quatro altas do S&P 500, impulsionadas pela trégua tarifária entre EUA e China e por dados de inflação abaixo do esperado. Na semana, o S&P 500 acumula alta de 4,5% e o Nasdaq sobe mais de 6%, com os investidores reagindo positivamente ao corte temporário de tarifas e à sinalização de inflação sob controle. O índice de preços ao produtor (PPI) caiu 0,5% em abril, reforçando o movimento já visto no CPI divulgado anteriormente. Apesar do alívio recente, empresas como Walmart alertaram para possíveis aumentos de preços ainda em maio, em função dos custos adicionais impostos pelas tarifas. O mercado, no entanto, segue mais focado no alívio imediato do que nos riscos de médio prazo. Hoje saem os dados de início de construções e o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan.
As taxas das Treasuries operam em queda: a do título de 10 anos recua -4 bps e a do 2 anos -3 bps, refletindo expectativa de manutenção dos juros diante dos dados inflacionários benignos.
Na Europa, as bolsas operam em alta, com destaque para as ações da Renk, que disparam 8,5% após upgrade do JPMorgan e forte resultado no trimestre (Stoxx 600: +0,7%). Na China, os mercados fecharam em queda, em meio a realização de lucros e dados fracos vindos do Japão (HSI: -0,5%; CSI 300: -0,5%).
Economia
Nos Estados Unidos, o índice de preços ao produtor (PPI, em inglês) cedeu 0,5% em abril contra março, bem abaixo das expectativas do mercado, mas com revisão altista no mês anterior. Com isso, o acumulado em 12 meses ficou em 2,4%, levemente abaixo do esperado. As vendas varejistas americanas, por sua vez, avançaram 0,1% m/m no mês passado, frente à expectativa de estabilidade na margem. Por fim, a produção industrial, também de abril, registrou estabilidade ante março, levemente abaixo do esperado.
IBOVESPA +0,66% | 139.334 Pontos. CÂMBIO +0,84% | 5,68/USD
Ibovespa
Na quinta-feira (15), o Ibovespa fechou em alta de 0,66%, em um novo recorde de 139.334 pontos.
O destaque positivo do dia foi YDUQS (YDUQ3, +6,8%), em movimento de recuperação após uma queda de 8,5% em reação aos resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25) da companhia (veja aqui o comentário dos nossos analistas). Já entre os destaques negativos temos Azul (AZUL4, -5%), aprofundando as perdas do dia anterior, também após a divulgação do balanço do 1T25 da empresa (veja aqui mais detalhes), acumulando uma queda de 20,3% desde então.
Para o pregão desta sexta-feira ,16, teremos os dados preliminares de confiança do consumidor da Universidade de Michigan referentes a maio nos EUA.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quinta-feira com uma movimentação mista ao longo da curva. No Brasil, o mercado reagiu negativamente a notícias sobre potenciais novas medidas expansionistas pelo Governo, o que agravou a percepção sobre o risco fiscal no país e fez com que as taxas locais não acompanhassem o movimento de alívio visto no mercado norte-americano. Com isso, DI jan/26 encerrou em 14,8% (- 1,7bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,15% (+0,8bp); DI jan/29 em 13,68% (+1,7bp); DI jan/31 em 13,75% (- 6,6bps). Nos EUA, o mercado voltou sua atenção para as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, que destacou a possibilidade de o país enfrentar choques de oferta mais frequentes e duradouros. Paralelamente, o acordo comercial anunciado entre os EUA e o Catar trouxe alívio ao mercado, reduzindo os temores de recessão e levando os investidores a recalibrar as expectativas sobre cortes de juros pelo Federal Reserve em junho. Os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,97% (-7,53 bps), enquanto os de 10 anos em 4,43% (-10,33bps).
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a quinta-feira com alta de 0,50%, acumulando valorização de 0,30% em maio. Tanto os fundos de papel quanto os FIIs de tijolo registraram desempenhos positivos na sessão, com valorizações médias de 0,57% e 0,56%, respectivamente. Entre os destaques positivos estão: GTWR11 (+3,1%), BROF11 (+2,5%) e RBFF11 (+2,4%). Por outro lado, os destaques negativos foram: HTMX11 (-1,2%), CYCR11 (-1,1%) e RCRB11 (-0,8%).
No Brasil, as vendas varejistas vieram relativamente em linha com as expectativas em março, reforçando a resiliência do consumo das famílias no início de 2025. Olhando adiante, esperamos moderação gradual do consumo das famílias, de modo que projetamos que o índice de varejo ampliado expanda 2,5% em 2025, após um aumento de 3,7% em 2024. Não há indicadores relevantes na agenda dessa sexta-feira.
(da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)