31 de julho de 2025
Brasil e Poder

DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em queda e no Brasil destaque para divulgação da pesquisa mensal do comércio

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Mercados globais em queda

( reeditado) 

(Brasília-DF, 15/05/2025). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos que apontado os mercados globais recuam e no Brasil  o destaque  será a Pesquisa Mensal de Comércio referente a março.

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Nesta quinta-feira, os futuros dos EUA recuam (S&P 500: -0,5%; Nasdaq 100: -0,7%), após três altas consecutivas do S&P 500, com investidores aguardando novos dados econômicos. O movimento segue uma semana positiva até agora, marcada pelo alívio nas tensões comerciais entre EUA e China. Na quarta-feira, o S&P 500 subiu 0,1% e o Nasdaq avançou 0,7%, engatando sua sexta alta consecutiva.

O mercado se prepara agora para os dados de inflação ao produtor (PPI), vendas no varejo e produção industrial, além dos pedidos semanais de auxílio-desemprego (todos esperados para esta manhã).

As taxas das treasuries recuam levemente, com o rendimento do título de 10 anos caindo -1 bp e o de 2 anos -2 bps, à medida que o mercado aguarda os próximos sinais de desaceleração inflacionária.

Na Europa, as bolsas operam em queda pelo segundo dia consecutivo (Stoxx 600: -0,1%), pressionadas por resultados fracos e dados divergentes. O DAX e o FTSE 100 recuam 0,5% cada, enquanto o CAC 40 cai 0,4%. As ações da Thyssenkrupp desabam mais de 9% após frustrarem as expectativas de vendas e pedidos no trimestre. Na China, os mercados fecharam em baixa, com investidores reavaliando os desdobramentos do acordo tarifário com os EUA (HSI: -0,8%; CSI 300: -0,9%).

Para o pregão desta quinta-feira, destaque para os dados de vendas do varejo no Brasil e nos EUA referentes a março e abril, respectivamente. Além disso, nos EUA, também teremos a inflação ao produtor de abril. Do lado micro, pela temporada de resultados do 1T25, os principais balanços serão BRF, Cosan, Cyrela e Marfrig. Por fim, pela temporada de resultados internacional, teremos Alibaba, Applied Materials, John Deere e Walmart.

 

IBOVESPA -0,39% | 138.423 Pontos.    CÂMBIO +0,45% | 5,63/USD

Ibovespa

Na quarta-feira (14), o Ibovespa fechou em queda de 0,39%, aos 138.423 pontos, em um dia mais fraco em meio a uma agenda econômica esvaziada e após a alta significativa do índice de 1,8% no pregão anterior, alcançando a sua máxima histórica.

O principal destaque positivo do dia foi Natura (NTCO3, +7,1%), continuando a tendência positiva do papel após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25) da companhia na segunda-feira após o fechamento do mercado (veja aqui mais detalhes), acumulando uma alta de 14,1% desde então. Já na ponta negativa temos Azul (AZUL4, -16,1%), também após o balanço do 1T25 da companhia, que veio abaixo das expectativas do mercado (veja aqui o comentário dos nossos analistas).

Renda Fixa

As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com forte abertura ao longo da curva. O acordo comercial divulgado entre os EUA e o Catar diminuiu o receio de recessão por parte do mercado, que agora precifica uma menor probabilidade de corte de juros pelo Federal Reserve em junho. Com isso, o DI jan/26 encerrou em 14,82% (+2,9bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,16% (+12,6bps); DI jan/29 em 13,71% (+19,4bps); DI jan/31 em 13,88% (+17,8bps). Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 4,05% (+4,2bps), enquanto os de 10 anos em 4,53% (+6,5bps).

IFIX

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a quarta-feira com uma queda de 0,17%, acumulando uma leve desvalorização de 0,20% no mês de maio. Tanto os fundos de papel quanto os FIIs de tijolo apresentaram desempenhos negativos na sessão, com desvalorizações médias de 0,11% e 0,05%, respectivamente. Entre os destaques positivos estão: VGRI11 (+3,0%), CYCR11 (+1,6%) e HSAF11 (+1,6%). Por outro lado, os destaques negativos foram: VGIP11 (-2,1%), PORD11 (-1,8%) e BCRI11 (-1,7%).

Economia

A receita real do setor de serviços avançou 0,3% em março na comparação com fevereiro, em linha com as expectativas (XPe e mercado: 0,5%). Apesar disso, o indicador recuou 0,2% no primeiro trimestre de 2025 ante o quarto trimestre de 2024, registrando a primeira queda trimestral desde o primeiro trimestre de 2023.

Na agenda do dia, os destaques ficam para a divulgação de dados de produção, varejo e indústria dos Estados Unidos. Ademais, haverá o encontro entre Volodymyr Zelensky e representantes russos para tratar sobre um cessar-fogo. Na agenda doméstica, será conhecida a Pesquisa Mensal de Comércio referente a março.

( da redação )m informações de assessoria. Edição: Política Real)