DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em evolução e no Brasil destaque para reunião do Copom
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(Brasília-DF, 07/05/2025). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em evolução enquanto no Brasil, o destaque fica para a decisão de juros pelo Copom, que deve elevar a Selic para 14,75%.
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Nesta quarta-feira, os futuros dos EUA avançam (S&P 500: +0,5%; Nasdaq 100: +0,5%) após a confirmação de que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante comercial Jamieson Greer se reunirão com autoridades chinesas esta semana na Suíça. A sinalização de reabertura nas negociações impulsiona o mercado antes da decisão do Fed, marcada para hoje às 15h. O mercado precifica 97% de chance de manutenção da taxa, segundo o FedWatch da CME. O foco recai sobre a coletiva de Jerome Powell, especialmente após pressões públicas de Trump nas últimas semanas. A cautela persiste diante do risco de que as tarifas elevem a inflação, limitando a flexibilidade do Fed nos próximos meses. Na véspera, o S&P 500 caiu 0,8% e o Nasdaq recuou 0,9%.
As Treasuries operam em leve alta, com a taxa do título de 10 anos subindo +1 bp e a de 2 anos avançando +3 bps.
Na Europa, as bolsas operam em leve queda (Stoxx 600: -0,4%), pressionadas por incertezas no setor farmacêutico após Trump anunciar que novas tarifas para o setor serão divulgadas em até duas semanas. Ainda assim, a dinamarquesa Novo Nordisk subiu 5,8% após superar expectativas no 1T25, mesmo com revisão negativa de guidance para 2025.
Na China, os mercados subiram com a notícia de que o governo anunciou planos para cortar juros e estimular o crescimento (HSI: +0,5%; CSI 300: +0,6%). A retomada do diálogo com os EUA também sustentou o otimismo.
Economia
O Secretário do Tesouro Americano, Scott Bessent, se encontrará com representantes do governo chinês na quinta feira para avançar com as negociações, será a primeira conversa oficial entre os dois países. Ainda, divulgou que os Estados Unidos estão negociando com 17 grandes parceiros comerciais.
Na agenda do dia, destaque para a decisão do Fed, que deverá manter os juros em 4,50%.
IBOVESPA +0,02% | 133.516 Pontos. CÂMBIO +0,37% | 5,71/USD
Ibovespa
Na terça-feira, o Ibovespa fechou em leve alta de 0,02%, aos 133.515,81 pontos. Entre os destaques positivos ficaram as ações da TIM (TIMS3), com alta de 6,77%, Brava (BRAV3; +6,74%) e PetroReconcavo (RECV3; +4,26%). Já o papel do Grupo Pão de Açúcar caiu 20,21%. O GPA reportou seus resultados na última segunda-feira (confira nossa análise aqui).
Nesta quarta-feira, as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos concentram as atenções. Nossos especialistas se reúnem ao vivo, após as decisões, para comentar os impactos para os mercados e seus investimentos. Assista, a partir das 19h30, no YouTube da XP.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de terça-feira com fechamento ao longo da curva. No Brasil, os vértices curtos foram marcados pela convergência das apostas dos investidores em uma alta de 50 bps na reunião do Copom. Já os intermediários e longos reagiram à forte redução dos rendimentos das Treasuries, após o leilão de T-notes de 10 anos ter sido marcado por robusta demanda. Com isso, o DI jan/26 encerrou em 14,69% (- 4,4bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,95% (- 9,9bps); DI jan/29 em 13,53% (- 16,9bps); DI jan/31 em 13,71% (- 17,2bps). Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,78% (-5,2bps), enquanto os de dez anos em 4,30% (-4,7bps).
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a terça-feira em queda de 0,18%, acumulando uma desvalorização de 0,8% no início de maio, após o bom desempenho registrado em abril. O destaque da sessão foi o desempenho positivo dos FIIs de Papel, que tiveram uma valorização média de 0,05%, enquanto os Fundos de Tijolos apresentaram uma desvalorização média de 0,5%.
Entre os destaques positivos, destacaram-se RVBI11 (+2,3%), CLIN11 (+2,2%) e KNHF11 (+1,5%). Já entre os destaques negativos, figuraram ITRI11 (-2,9%), BROF11 (-2,7%) e RCRB11 (-2,6%).
No Brasil, o destaque fica para a decisão de juros pelo Copom, que deve elevar a Selic para 14,75%. Também será divulgada a produção industrial de março. Esperamos avanço de 0,5% ante fevereiro. Por fim, a balança comercial deve mostrar um superávit de US$ 8,3 bilhões, maior valor desde maio de 2024.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)