VACINAS: João Dória assina com a Sinovac e pretende iniciar a vacinação em dezembro
Vão ser 46 milhões de doses
( Publicada originalmente às 16h00 do dia 30/09/2020)
(Brasília-DF, 01/10/2020) As coletivas diárias do Governo de São Paulo sobre o novo coronavirus no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo(SP), já não existem mais, porém, hoje, 30, tivemos um fato e tanto por lá. O governador João Doria assinou o termo de compromisso com a biofarmacêutica Sinovac Life Science para fornecimento de 46 milhões de doses da Coronavac ao estado de São Paulo até dezembro de 2020. O Instituto Butantan é pareiro nesta iniciativa.
“São Paulo não perde tempo, São Paulo quer proteger a saúde e a vida dos brasileiros”, afirmou o Governador. Doria também esclareceu que já há um entendimento verbal entre a direção do Butantan e a Sinovac para que outras 14 milhões de doses da vacina sejam fornecidas em fevereiro de 2021.
O acordo foi assinado no Palácio dos Bandeirantes por Doria, o Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e o Vice-presidente mundial da Sinovac, Weining Meng. No valor de US$ 90 milhões, o contrato também formaliza a transferência de tecnologia para produção da vacina pelo Butantan. A farmacêutica, até dezembro, vai enviar 6 milhões de doses da vacina já prontas, enquanto outras 40 milhões serão formuladas e envasadas em São Paulo.
A segurança do imunizante já foi comprovada em uma pesquisa com mais de 50 mil voluntários na China. A vacina também já vem sendo testada no Brasil desde julho e, atualmente, os estudos clínicos da última fase são acompanhados por 12 centros de pesquisa científica em cinco estados e no Distrito Federal.
A vacina da SinoVac vai dar certo?!
“É a vacina mais promissora neste momento no mundo. Esse acordo coloca o estado de São Paulo, o Instituto Butantan e a Sinovac em posição de destaque. E muito importante, é o início do processo de transferência de tecnologia para a produção da vacina”, completou o Diretor do Instituto Butantan Dimas Covas.
Os testes clínicos, na China e no Brasil, passaram a envolver voluntários com mais de 60 anos, que são o grupo mais suscetível aos sintomas graves da COVID-19. De acordo com o Butantan, que coordena a pesquisa no Brasil, a expectativa é que os testes de eficácia da Coronavac sejam encerrados até o dia 15 de outubro.
Caso a Coronavac tenha sucesso, o Butantan pedirá a aprovação emergencial do imunizante à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O objetivo do Governo de São Paulo é iniciar uma campanha de vacinação contra o coronavírus na segunda quinzena de dezembro, com prioridade para profissionais de todas as unidades públicas e privadas de saúde de São Paulo.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)