PRONAMPE: Jorginho Mello pediu pressa para mais R$ 10 bilhões aos pequenos e micros; ele disse que vai dar apoio republicano ao governo em defesa do Brasil
Senadores criticam os bancos sempre que podem
( Publicada originalmente às 17h 51 do dia 28/09/2020)
(Brasília-DF, 29/09/2020) Ainda na semana passada se anunciava que na reunião desta segunda-feira, 28, seria decisiva para a novo programa social do Governo Federal. O Presidente da Frente Parlamentar Mista da Pequena e Micro Empresa, senador Jorginho Mello(PL-S) disse que o Pronampe(Programa Nacional da Micro e Pequena Empresa) iria ser tratado. Jorginho afirmou em declaração nas redes sociais, que a Política Real teve acesso, que a reunião de líderes da Câmara e do Senado, no Planalto, tratou de vários assuntos, como reforma da Previdência, reforma tributária, Pacto Federativo, Renda Cidadã, inclusive o Pronampe.
“Eu pedi pressa para mais 10 bilhões que vai para a rede bancária para atender os micros e pequenos empresários. Expliquei ao Presidente, e ele entende perfeitamente, e o ministro Paulo Guedes, da grandeza do Pronampe. O que tem salvado de empresas de brasileiros, que estavam lutando com dificuldades, e com a pandemia piorou, e agora o Pronampe foi uma das poucas linhas de crédito que foi ao encontro da necessidade de salvação.
Foi uma bela de uma reunião, política, é claro, fui como líder da bancada( Partido Liberal) reafirmando o compromisso com o Presidente Bolsonaro em apovar as matérias , estar no Governo de forma republicana, pensando no Brasil.”, disse.
Bancos
O sucesso do Pronampe é visto como unamidade. Hoje, os senadores durante a Comissão Mista do Covid-19, fizeram muitas críticas aos bancos.
Durante audiência pública, por videoconferência, da comissão mista de acompanhamento das medidas de combate à covid-19, o secretário Especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, apresentou dados sobre a situação fiscal, que incluem a liberação de dinheiro para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), senadores colocaram em xeque a efetividade do programa.
Segundo Esperidião Amin (PP-SC), o governo já liberou R$ 28 bilhões e acena com a possibilidade de injetar mais R$ 10 bilhões no programa, mas os bancos estariam muito “prudentes" e só emprestaram R$ 30 bilhões para fomentar a economia.
Bolsonaro em conversa om líderes e ministros
Amim citou dados do Sebrae que apontam que cada R$ 1 bilhão liberado pelo governo poderia gerar R$ 15 bilhões em crédito.
“O Sebrae afirma que dá para alavancar até R$ 15 por R$ 1. Bom, R$ 15 por R$ 1 de R$ 28 dá R$ 420 bilhões de empréstimo; R$ 15 por R$ 1 de alavancagem, multiplica R$ 15 por R$ 28 (R$ 27,9), dá mais de R$ 400 bilhões de empréstimo. O governo colocou R$ 27,9 bilhões em duas transferências para emprestar à micro e pequena empresa e empreendedores individuais, e o total de empréstimos feitos foi de R$ 30,45 bilhões, ou seja, a relação ficou em 1,09; ou seja, os bancos emprestaram o que o governo, o que nós colocamos como garantia, só”, apontou Amin.
Para Zenaide Maia (PROS-RN), a União abasteceu os bancos, mas o dinheiro não chegou a quem precisa.
“O Brasil foi um dos primeiros do mundo que ofereceram essa liquidez ao Banco Central para, como a gente diz, abastecer os bancos, teoricamente, para fazer empréstimos para micro e pequenas empresas, e a gente não está vendo isso, e não só as micro e pequenas empresas “, criticou.
Jorginho Mello e Bolsonaro no almoço a reunião dos líderes e ministros com o chefe de governo
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)