31 de julho de 2025

Suspeitas após naufrágio com navio de gado

Cinco mil cabeças morreram afogadas

Publicado em
28b1e74cec010469a87b04942ee798b5.jpg

Os fatos políticos gerados em Brasília dominaram o noticiário nacional nesta semana. Esconderam um naufrágio de um navio no Pará.

Cerca de cinco mil cabeças de gado estavam na embarcação que seguiria para a Venezuela. A maioria morreu afogada e o que restou caiu quando chegou às margens do rio por golpes de porretes e facões.

O caso provoca arrepios pela inércia da administração local do porto, como pelas suas consequências. Um rastilhos de desumanidade que chocou até os mais fortes.

A embarcação estava atracada no porto de Barcarena. Começou a adernar na madrugada, mas só pela manhã o caso chegou às autoridades. Nenhuma delas, pelo que se sabe, foi avisada a partir de um plano de contingência, que é obrigatório nestas condições.

As suspeitas surgem quando as providências chegaram com atraso. E as perguntas começam a alimentar o imaginário sobre vantagens espúrias.

O naufrágio revela um negócio que existe há mais de cinco anos. O de levar gado vivo para a Venezuela. 

Quais seriam esses exportadores e porque o Brasil não beneficia primeiro esta carne para depois vender para os venezuelanos?

Esse naufrágio pode revelar muita coisa além da barbárie do caso em si.