Mais uma vez: feitos de besta!
Na sexta-feira, 28 de agosto, quando a Presidente Dilma Rousseff esteve no Ceará, num evento com os governadores nordestinos foram levados a discutir o financiamento da saúde, ao montado para dar sustentação a tese da CPMF – vivemos uma cena tosca.
(Brasília-DF) Você já ouviu falar naquela história de que têm enfermos, não são terminais, mas estão num chamado CTI - que precisam, cuidadosamente, que a gente olhe o pulso de manhã, de tarde e de noite! O Governo Dilma, segunda edição, é assim! Tem que se ter muito cuidado.
Logo depois do fim do chamado recesso parlamentar, ao final da primeira semana útil de agosto - as duas principais instituições empresariais nacionais defenderam a governabilidade, sinalizando que não queriam uma interrupção no atual mandato presidencial. Vieram as manifestações e nada mudou. No início da semana passada, um dos grandes da plutocracia voltou a dizer não para a interrupção presidencial. Alertamos por aqui que os não tão ricos fora de Rio e São Paulo preferem esperar, e muitos defendem, sim, uma mudança rápida mas dentro da Constituição, até com a interrupção do mandato presidencial.
No apagar das luzes da semana passada, quando se sussurrou que viria o aumento de tributos a Fiesp fez jantar para receber o Vice Presidente Michel Temer e disse, em seguida, que o Governo tinha uma política econômica que não teria condições de retomar o crescimento - puxou o tapete do escolhido por Dilma Rousseff, o economista Joaquim Levy. Veio a sugestão da retomada da CPMF. Ninguém escondeu mais – o Governo precisava de um novo imposto pois não conseguia cortar o que era necessário. Seria uma tributo dividido com os estados, depois seria um tributo só para a saúde. Na sexta-feira, 28 de agosto, quando a Presidente Dilma Rousseff esteve no Ceará, num evento com os governadores nordestinos foram levados a discutir o financiamento da saúde, ao montado para dar sustentação a tese da CPMF – vivemos uma cena tosca.
No sábado, 29 de agosto, o Governo mandou anunciar após uma reunião de ministros com Dilma Rousseff que a CPMF, a reedição, tinha sido arquivada. O que se viu claramente neste novo momento: a sociedade aceita pagar tributos quando a economia está bem, nunca quando a economia está má; Dilma usou os falidos governos nordestinos que lhe dão apoio para dar suporte, expondo esses líderes frente seus liderados, e se curva a grande plutocracia que não aceita pagar mais tributos. Mais uma vez a equivocada coordenação política do Governo Dilma dá um espetáculo de incompetência. Certamente, Lula e Fernando Henrique não cometeriam, e não cometeram, tamanho disparate.
Por falar, em Lula seus dois últimos dois movimentos afirmando, primeiro num evento em Minas Gerais, de que poderia ser novamente candidato, em 2018, para evitar o retorno ao poder da oposição, depois, em São Paulo, num evento com o ex-presidente do Uruguai, José “Pepe” Mujica, disse para os pensam que ele está “morto” que vai vai voltar a voar pelo País. Lula reage para o PT se manter em pé neste momento de intenso abatimento, porém deixa claro para todos que esta é a única forma de mostrar que o Governo não acabou.
Os poderosos querem salvar, mas ela teima em caminhar para o buraco!
Eis o mistério da fé.
Por Genésio Araújo Jr, jornalista
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