NORDESTE EM MANCHETE: Futuro do ex-presidente Collor depende do presidente do STF, Joaquim Barbosa
Falta definição de data para julgamento do último processo contra o agora senador do PTB de Alagoas, do período em que ele ocupou a Presidência da República
(Brasília-DF, 2/12/2013) Um dos personagens mais polêmicos ─ amado e odiado ─ da República tem nas mãos, hoje, o futuro do senador Fernando Collor (PTB-AL). O jornalista Ricardo Mota publicou esta informação no seu blog, no site TNH1, de Maceió (AL).
“Depende do presidente do Supremo Tribunal Federal a definição da data de julgamento do último processo contra o ex-presidente do período em que ele ocupou o Palácio do Planalto. Mais um exemplo do tempo da Justiça diferenciado para quem tem advogados experientes (e caros, é claro)”, escreveu o jornalista, em seu blog.
Esquema de corrupção
A Ação Penal 465 foi impetrada pelo Ministério Público Federal em 2000, quando Collor estava sem mandato. Ele foi acusado de se beneficiar de um esquema de corrupção com as empresas de publicidade que prestavam serviços à Presidência da República, no início da década de 1990.
Chegou ao STF em 2007, depois de caminhar a passos de tartaruga pelos corredores da Justiça. O ex-presidente chegou a ser julgado e inocentado de outras acusações. Mas esta permanece à espera de uma decisão.
Arquivo morto
Em 2008, a procuradora da República Cláudia Sampaio, mulher do ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel ─ a quem Collor elegeu como inimigo figadal ─, apresentou um duríssimo parecer. Mas o caso por muito pouco não foi para o arquivo morto. Uma matéria recente do jornal O Globo trouxe a público a informação de que a Ação Penal estava prestes a prescrever.
A ministra Cármen Lúcia, relatora do processo, apresentou finalmente o seu parecer, que foi encaminhado ao ministro Dias Toffoli. Este, por sua vez, despachou de imediato para a presidência do Supremo.
O julgamento pode dar ao senador Fernando Collor, finalmente, o atestado que ele sempre anunciou que possuía. Caso contrário, o ex-presidente pode chegar à disputa de 2014 enfraquecido. (Com informações de Ricardo Mota, TNH1).
(Da Redação da Agência Política Real, com informações de Ricardo Mota, TNH1. Edição de Valdeci Rodrigues)