Ampla , geral e irrestrita.
A Coluna de Rangel Cavalcante é publicada aqui e nos "Florida Review" e "Diário do N
Publicado em
( Brasíli-DF) De repente decidiram revolver o monturo da ditadura militar com essa discussão tola em torno da revisão da chamada Lei de Anistia. E a coisa parte justamente do ministro da Justiça, que em matéria de Justiça não disse ainda a que veio. Cria-se uma polêmica que só traz prejuízos ao país e à sociedade brasileira. Existe uma lei de anistia. Com todos os seus defeitos que possa conter - podia ter ressalvado alguns casos de violação grave dos direitos humanos – é uma lei. E como tal deve ser cumprida. Estão anistiados todos protagonistas da guerra que dividiu os brasileiros nos anos de chumbo. E isso vale para todos. Para os que pegaram em armas contra a ditadura e para os que pensavam estar salvando a pátria do comunismo torturando e matando patrícios nos porões do regime militar. É isso que vêem os advogados, os juizes e até o presidente Lula, um anistiado, na lei que tanto beneficiou a terrorista
Dilma Roussef como o coronel torturador Brilhante Ustra. A questão é que no Brasil há sempre um jeitinho de fazer as coisas rodeando a lei, pelas beiradas. O que cabe ao ministro da Justiça não é buscar a punição para quem já foi anistiado, mas evitar que os cidadãos brasileiros, todos eles, continuem pagando pelo que não fizeram. Se a anistia foi ampla, geral e irrestrita, ninguém deve mais nada a ninguém. Nem pedido de desculpas. Logo, o Estado também foi anistiado e não poderia estar sendo condenado, diariamente, pelo próprio ministério da Justiça, na sua Comissão de Anistia, a pagar indenizações milionárias a ex-subversivos - boa parte dos quais oportunistas que tentam fazer do perdão um fundo de pensão. Na prática, só não foi anistiado mesmo o bolso do contribuinte. Como diria Vicente Mateus, quem vai para a chuva é para se queimar.
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Fila
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Menor apenas do que a de doentes num hospital público é a fila de gente esperando ganhar um titulo, que não serve para nada, de Cidadão Honorário de Brasília da inútil e cara Câmara Legislativa do DF. Na pauta para votação há 240 propostas, dentre os quais 35 só do deputado Roney Nemer (PMDB), das quais 29 homenageiam padres. Até o Yasser Arafat e o Ricardo Teixeira já são “cidadãos” daqui.
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Cassado
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O deputado Federal José Tatico (PMDB-GO), dono de uma rede de supermercados no entorno de Brasília, teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral de Goiás porque esqueceu de declarar alguns carros de som usados em sua campanha. Nada a ver com os diversos processos a que reponde por sonegação e até por receptação de cargas roubadas. Por estes, jamais será apanhado.
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Doação
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O banco do Brasil fez uma doação milionária de 2.235 microcomputadores à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Irão equipar os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente em centenas de municípios por todo o país.
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Calor
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Nunca na história de Brasília o calor foi tão intenso. Chegou aos 35 graus. Deve ser por isso que a presidência da República suspendeu a instalação de um sofisticado equipamento de aquecimento solar nas piscinas da Granja do Torto, o sitio onde o presidente Lula oferece os seus churrascos aos amigos.
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De novo
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está de novo no Brasil. Acaba de chegar da Inglaterra e da Bélgica, onde passou a semana discutindo o futuro do mundo, devidamente protegido por um segurança com todas as despesas pagas por quem não tem nada a ver com a viagem, o contribuinte.
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De olho
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Quem deve ficar de olho no calendário é o Francisco Odorino Filho, ex-prefeito de Solonópole. Ele foi condenado pelo TCU, apesar do esforço de seus seis advogados, a devolver cerca de R$ 100 mil desviados durante a sua administração de recursos recebidos do ministério da Educação. O prazo termina no dia 24.
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Guiness
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Bem merece um lugar no “Guiness” uma empresa agroindustrial Ceará que bateu todos os recordes em matéria violação dos direitos trabalhistas dos seus empregados. Contabiliza, nos últimos meses, nada menos de 110 autos de infração lavrados pelos fiscais da DRT.
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Diretor
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Pedro Luiz Rodrigues, o nosso embaixador na Nigéria, ex-repórter do JB, deixa a função diplomática na África, onde brilhou, e desembarca em Brasília para assumir o posto de Diretor de Relações Internacionais do Senado.
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Baixa
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Mais uma baixa na frota da nossa gloriosa Marinha de Guerra. Chegou a vez do contratorpedeiro “Pará”, que acaba de ser desativado e será vendido como sucata, como dezenas de outros navios da armada que tem oito mil quilômetros de mar para tomar conta.
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Quem diria
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O Itamarati está selecionando empresa para explorar um restaurante a quilo na sua sede em Brasília. Deve ser engraçado ver os nossos homens de punhos de renda, afeitos aos talheres de prata e taças de cristal, na fila com o prato na não para pesar a bóia.
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Despreparo
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Apenas nos primeiros seis meses deste ano quase 20 mil estrangeiros foram autorizados trabalhar no Brasil. A maioria é de operadores de máquinas e equipamentos, contratados por grandes empresas, como a Petrobrás, que não encontram mão-de-obra qualificada no país. Até dezembro esse número pode chegar a 50 mil.
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Sabido
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O ministério da Cultura está caçando o Júlio César Ávila Dias, presidente de Associação Goiana de Gays, Lésbicas e Travestis, que sumiu com a grana que recebeu para promover a “X Parada do Orgulho Gay” da capital goiana em 2006. Quer o dinheiro de volta.
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Cancelou
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A Policia Federal cancelou a autorização para o funcionamento da empresa de segurança da apresentadora Xuxa. A pedido da própria.
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Pergunta
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O senador Heráclito Fortes, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, quer saber por que a Policia Federal cobra R$ 156.07 – o dobro para quem perdeu o anterior - por um passaporte comum, feito pela Casa da Moeda por apenas R$ 6,70.
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por Rangel Cavalcante
e-mai: rangelcavalcante@políticareal.com.br
Dilma Roussef como o coronel torturador Brilhante Ustra. A questão é que no Brasil há sempre um jeitinho de fazer as coisas rodeando a lei, pelas beiradas. O que cabe ao ministro da Justiça não é buscar a punição para quem já foi anistiado, mas evitar que os cidadãos brasileiros, todos eles, continuem pagando pelo que não fizeram. Se a anistia foi ampla, geral e irrestrita, ninguém deve mais nada a ninguém. Nem pedido de desculpas. Logo, o Estado também foi anistiado e não poderia estar sendo condenado, diariamente, pelo próprio ministério da Justiça, na sua Comissão de Anistia, a pagar indenizações milionárias a ex-subversivos - boa parte dos quais oportunistas que tentam fazer do perdão um fundo de pensão. Na prática, só não foi anistiado mesmo o bolso do contribuinte. Como diria Vicente Mateus, quem vai para a chuva é para se queimar.
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Menor apenas do que a de doentes num hospital público é a fila de gente esperando ganhar um titulo, que não serve para nada, de Cidadão Honorário de Brasília da inútil e cara Câmara Legislativa do DF. Na pauta para votação há 240 propostas, dentre os quais 35 só do deputado Roney Nemer (PMDB), das quais 29 homenageiam padres. Até o Yasser Arafat e o Ricardo Teixeira já são “cidadãos” daqui.
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Cassado
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O deputado Federal José Tatico (PMDB-GO), dono de uma rede de supermercados no entorno de Brasília, teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral de Goiás porque esqueceu de declarar alguns carros de som usados em sua campanha. Nada a ver com os diversos processos a que reponde por sonegação e até por receptação de cargas roubadas. Por estes, jamais será apanhado.
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Doação
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O banco do Brasil fez uma doação milionária de 2.235 microcomputadores à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Irão equipar os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente em centenas de municípios por todo o país.
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Calor
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Nunca na história de Brasília o calor foi tão intenso. Chegou aos 35 graus. Deve ser por isso que a presidência da República suspendeu a instalação de um sofisticado equipamento de aquecimento solar nas piscinas da Granja do Torto, o sitio onde o presidente Lula oferece os seus churrascos aos amigos.
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De novo
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está de novo no Brasil. Acaba de chegar da Inglaterra e da Bélgica, onde passou a semana discutindo o futuro do mundo, devidamente protegido por um segurança com todas as despesas pagas por quem não tem nada a ver com a viagem, o contribuinte.
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De olho
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Quem deve ficar de olho no calendário é o Francisco Odorino Filho, ex-prefeito de Solonópole. Ele foi condenado pelo TCU, apesar do esforço de seus seis advogados, a devolver cerca de R$ 100 mil desviados durante a sua administração de recursos recebidos do ministério da Educação. O prazo termina no dia 24.
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Guiness
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Bem merece um lugar no “Guiness” uma empresa agroindustrial Ceará que bateu todos os recordes em matéria violação dos direitos trabalhistas dos seus empregados. Contabiliza, nos últimos meses, nada menos de 110 autos de infração lavrados pelos fiscais da DRT.
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Diretor
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Pedro Luiz Rodrigues, o nosso embaixador na Nigéria, ex-repórter do JB, deixa a função diplomática na África, onde brilhou, e desembarca em Brasília para assumir o posto de Diretor de Relações Internacionais do Senado.
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Baixa
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Mais uma baixa na frota da nossa gloriosa Marinha de Guerra. Chegou a vez do contratorpedeiro “Pará”, que acaba de ser desativado e será vendido como sucata, como dezenas de outros navios da armada que tem oito mil quilômetros de mar para tomar conta.
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Quem diria
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O Itamarati está selecionando empresa para explorar um restaurante a quilo na sua sede em Brasília. Deve ser engraçado ver os nossos homens de punhos de renda, afeitos aos talheres de prata e taças de cristal, na fila com o prato na não para pesar a bóia.
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Despreparo
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Apenas nos primeiros seis meses deste ano quase 20 mil estrangeiros foram autorizados trabalhar no Brasil. A maioria é de operadores de máquinas e equipamentos, contratados por grandes empresas, como a Petrobrás, que não encontram mão-de-obra qualificada no país. Até dezembro esse número pode chegar a 50 mil.
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Sabido
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O ministério da Cultura está caçando o Júlio César Ávila Dias, presidente de Associação Goiana de Gays, Lésbicas e Travestis, que sumiu com a grana que recebeu para promover a “X Parada do Orgulho Gay” da capital goiana em 2006. Quer o dinheiro de volta.
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Cancelou
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A Policia Federal cancelou a autorização para o funcionamento da empresa de segurança da apresentadora Xuxa. A pedido da própria.
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Pergunta
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O senador Heráclito Fortes, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, quer saber por que a Policia Federal cobra R$ 156.07 – o dobro para quem perdeu o anterior - por um passaporte comum, feito pela Casa da Moeda por apenas R$ 6,70.
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por Rangel Cavalcante
e-mai: rangelcavalcante@políticareal.com.br