Nordeste e o Congresso

(Brasília-DF, 26/10/2006) O  Prona (Partido da Reedificação da Ordem Nacional) e o PL (Partido Liberal) anunciaram hoje a oficialização da fundação do Partido Republicano (PR). Os dois partidos decidiram fazer uma fusão para atingir clausula de barreia. O PTdoB, que também estava sendo cogitado na fusão teve problemas burocráticos e não pode participar da fundação do novo partido, mas deverá incorporar o PR futuramente.

 

 

O novo partido, que conta com 25 deputados e 3 senadores, terá Sérgio Tamer (PL-MA) como presidente institucional. O futuro senador Alfredo Nascimento (PL-AM) será o presidente de honra do PR, responsável pelas atribuições políticas do partido. Ao ser questionado sobre o posicionamento político do PR na próxima legislatura o presidente Tamer respondeu: “É certo, que se Lula for reeleito, seremos da base do governo”, afirmou. Caso a vitória de Lula não se consolide o presidente explicou que o posicionamento do partido será discutido em convenção.

 

 

O presidente admitiu, entretanto, que os parlamentares terão liberdade para se manifestarem, se referindo ao posicionamento de oposição a Lula de Eneas (SP) um dos vice-presidentes do novo partido. “Eu tenho permissão para ter livre manifestação. Não houve nenhum tipo de cerceamento  durante nossas negociações”, declarou Eneas.

 

 

Com essa fusão o Prona terá 5 vezes mais tempo de TV e Rádio do que teve nas últimas eleições. Esta foi uma das premissas discutidas para fechar acordo de fusão entre os partidos. O líder do PL Luciano Castro (PL-RR) explicou ainda que o Prona fará parte da vice-presidência do novo partido e ocupará o cargo de vice-liderança na Câmara. 

 

 

 

 

(por Liana Gesteira)