Nordeste e São Francisco.
Codevasf firma convênio para realização de obras na hidrovia do São Francisco.
(Brasília-DF, 27/09/2006) A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), vinculada ao Ministério da Integração Nacional, firmou convênio, nesta quarta-feira, com a Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas (Fudespa) para a realização de obras de recuperação da hidrovia do rio São Francisco. As obras serão executadas pelo Exército brasileiro, sob a coordenação da Fudespa e da Companhia Docas da Bahia (Codeba), com a finalidade de melhorar as condições de navegabilidade do São Francisco.No valor de R$ 11,5 milhões, o convênio prevê a realização de obras de contenção de erosões, de desassoreamento, de reflorestamento das matas ciliares e de estabilização do leito do rio, entre as cidades baianas de Ibotirama e Pilão Arcado, num trecho de
O presidente da Codevasf, Luiz Carlos Everton de Farias, estima que, dentro de um ano, esse campo de provas definirá as soluções técnicas ambientais e de engenharia que serão utilizadas na recuperação e na consolidação da hidrovia do São Francisco. A Codevasf pretende estender o projeto a outros trechos críticos que apresentam graves problemas de navegabilidade, já identificados por meio de estudos e de monitoramento das margens do “Velho Chico”.
Luiz Carlos Everton de Farias destacou ainda que a hidrovia desempenhará importante papel no escoamento da produção agrícola da região ao criar condições logísticas no oeste baiano, podendo reduzir em até 30% o valor final de grãos que atualmente são transportados por rodovias. “A hidrovia será a espinha dorsal de todo o sistema modal da região e terá um impacto extraordinário na bacia do São Francisco. O Exército entra neste processo para agregar tecnologia e dar agilidade às obras”, enfatizou.
A secretária-executiva do Ministério da Integração Nacional, Silvana Parente, destacou que o empreendimento faz parte do Programa de Revitalização do Rio São Francisco e está inserido no processo de desenvolvimento da região. Segundo ela, terá reflexos tanto na área ambiental como na agenda de desenvolvimento econômico.
Segundo o professor Joaquim Carlos Riva, o coordenador do estudo que servirá de base para as obras da hidrovia, o projeto além reestruturar a navegação fluvial do São Francisco, provocará impactos diretos sobre a população ribeirinha, gerando empregos e melhorias ambientais.
( da redação com informações de assessoria)