Bahia

( Brasília-DF, 09/09/2006)A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou  inanciamento de R$ 117,3 milhões à Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - Coelba. O investimento total será de R$ 201,2 milhões e a concessionária aplicará R$ 83,9 milhões com recursos próprios. A informação foi repassada a pouco à redação da Política Real pela asessoria de comunicação do BNDES. 

 

 

 

Com a intermediação de quatro agentes financeiros do BNDES ? Banco do Brasil, Votorantim, Bradesco e Santander ?, a operação de crédito é destinada a custear a execução do plano de investimentos da concessionária na expansão e na modernização de sua rede de distribuição, para atender a mais de 200 mil novos usuários.

 

 

Empresa  - A Coelba é uma distribuidora de energia elétrica controlada

pela holding Neoenergia S/A, que tem como sócio majoritário a Caixa de

Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ, com 49%5. O grupo

espanhol Iberdrola é o segundo maior acionista, com 39%5, e o Banco do

Brasil tem os restantes 12%.

 

 

Os investimentos feitos pelo grupo Neoenergia na Coelba, a partir de

1997, já totalizam R$ 4,5 bilhões. Somente no ano passado, a holding

investiu R$ 510 milhões na distribuidora da Bahia.

 

 

 

 

Graças aos investimentos permanentes em planejamento, controle e

estudos de operação e de manutenção, que incluem a digitalização e a

automação de seus sistemas operacionais, a Coelba tem alcançado ganhos

expressivos em qualidade e confiabilidade, conseguindo reduzir as

interrupções no fornecimento de energia e diminuir também o tempo médio de

atendimento às ocorrências. Assim, o número de reclamações caiu de 150 mil,

em 2001, para apenas 20 mil, em 2005.

 

 

Subestações - Atualmente, 134 das 260 subestações da Coelba já estão

totalmente automatizadas. Funcionam interligadas aos Centros de Operação e

já respondem pela distribuição de 80% de toda a potência total instalada.

 

 

A Coelba tem hoje cerca de 2,8 mil empregados e outros 7 mil

terceirizados, totalizando 9,8 mil trabalhadores, que contam com uma

estrutura de apoio funcional formada por comitês de caráter permanente. Com

 

 

o projeto de investimentos agora financiado pelo BNDES, que tem estimativa

de criação de cerca de 500 empregos, entre diretos e indiretos, o número de

trabalhadores envolvidos na prestação de serviços à Coelba subirá para

cerca de 10,3 mil.

 

 

( da redação com informações do BNDES)