31 de julho de 2025

Nordeste e Indústria.

Em julho,segundo o IBGE, a produção industrial cresceu em nove dos 14 locais pesquisados.

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( Brasília-DF, 12/09/2006)   Em julho de 2006, os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente mostram um quadro positivo frente a junho, com nove dos quatorze locais apresentando crescimento. Amazonas (3,3%) aponta o maior acréscimo, após recuo de 5,2% no mês anterior. São Paulo (1,5%), parque fabril de maior peso no país, registra taxa acima da média nacional (0,6%) e permaneceu ligeiramente abaixo do seu patamar histórico. Santa Catarina (-0,7%), Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-1,0%), Paraná (-1,2%) e Bahia (-1,6%) são os locais que apresentam queda na passagem de junho para julho.

 

 

Na comparação julho 06/julho 05, os índices também são predominantemente positivos, com dez locais registrando aumento na produção. Os principais destaques ficam com Pará (22,8%), Espírito Santo (18,5%) e Ceará (13,1%) que assinalam crescimento de dois dígitos. São Paulo (5,0%) e Rio de janeiro (4,8%) completam o conjunto de locais que avançam acima da média nacional (3,2%). Os demais resultados positivos vieram de: Santa Catarina (3,0%), região Nordeste (2,6%), Pernambuco (2,5%), Minas Gerais (2,2%) e Goiás (1,9%). Por outro lado, os únicos locais que mostraram queda em julho foram: Rio Grande do Sul (-2,5%), Bahia e Amazonas (ambos com -1,7%) e Paraná (-1,0%).

 

 

Também no indicador acumulado no ano, dez locais registraram índices positivos, com Pará (14,8%), sustentado pelo desempenho da indústria extrativa (minério de ferro) e da metalurgia básica (óxido de alumínio), assinalando a taxa mais elevada neste tipo de comparação. Nos demais locais que assinalam acréscimo na produção, os resultados oscilam entre os 8,1% registrado pelo Ceará e o 1,6% de Goiás. Assim, observa-se que o estado de maior expansão nos primeiros sete meses do ano foi influenciado pela manutenção do dinamismo dos produtos tipicamente de exportação (commodities), fator que também impactou o comportamento positivo da atividade industrial do Espírito Santo (6,6%), Bahia (4,8%), Minas Gerais (4,2%) e Rio de Janeiro (3,5%). Por outro lado, os resultados negativos concentram-se nos estados da região Sul – Rio Grande do Sul (-3,7%), Paraná (-3,3%) e Santa Catarina (-0,4%) – e no Amazonas (-2,5%). Este último tem seu desempenho explicado

 

 

sobretudo pelo recuo recente na produção de telefones celulares, fruto principalmente da redução observada nas vendas externas.

 

 

( da redação com informações do IBGE)