31 de julho de 2025

Nordeste e Emprego.

Emprego industrial pagou menos horas extras entre janeiro e maio deste ano; Número de horas pagas ficou praticamente estável em maio.

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( Brasília-DF, 14/07/2006)    Em maio, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria ficou praticamente estável (0,1%) em relação a abril, na série livre dos efeitos sazonais. Com isso, o indicador de média móvel trimestral apresentou retração de 0,4% entre os trimestres encerrados em maio e abril. O número de horas pagas recuou 0,2% tanto na comparação com igual mês do ano anterior como no indicador acumulado no ano, enquanto no acumulado nos últimos doze meses assinalou variação nula (0,0%). De janeiro a maio houve queda no número de horas pagas da ordem de –3,2% na região Nordeste

 

A redução de 0,2% do número de horas pagas, no indicador mensal, reflete os resultados negativos em sete dos quatorze locais e dez dos dezoito ramos pesquisados. No corte setorial, as maiores pressões negativas vieram das atividades de vestuário (-7,3%), calçados e artigos de couro (-8,0%) e madeira (-11,2%). Por outro lado, os impactos positivos mais relevantes foram alimentos e bebidas (6,6%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,8%).

 

Ainda na comparação com maio de 2005, os três estados da região Sul apresentaram os maiores impactos negativos no resultado nacional: Rio Grande do Sul (-7,7%), Paraná (-5,6%) e Santa Catarina (-3,6%). Na indústria gaúcha, treze das dezoito atividades pesquisadas reduziram o número de horas pagas, dentre essas, as mais expressivas foram calçados e artigos de couro (-11,2%), máquinas e equipamentos (-11,3%) e borracha e plástico (-14,0%). No Paraná, madeira (-22,6%) e vestuário (-10,8%) exerceram as maiores pressões negativas; já em Santa Catarina , o destaque foi a  indústria  de  madeira (-10,3%). As duas principais influências positivas no cômputo geral vieram da região Norte e Centro-Oeste (9,6%) e de São Paulo (1,7%), onde a atividade de alimentos e bebidas foi o principal destaque, com taxas de 23,2% e 10,0%, respectivamente.

 

O indicador acumulado no período janeiro-maio registrou variação negativa de 0,2%. Neste resultado, predominaram as pressões vindas de nove áreas e onze setores. Os locais responsáveis pelos  principais  recuos  no  número de horas pagas  foram  Rio Grande do Sul (-8,0%), Paraná (-5,5%) e região Nordeste (-3,2%). A região Norte e Centro-Oeste (9,9%) e São Paulo (2,3%) exerceram as maiores influências positivas. Em termos setoriais, os impactos negativos mais relevantes, no total do país, foram madeira (-15,1%) e máquinas e equipamentos (-7,0%). As indústrias de alimentos e bebidas (6,7%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,9%) exerceram as pressões positivas mais significativas.

 

Por fim, o índice acumulado nos últimos doze meses mostra variação nula (0,0%) e mantém trajetória descendente desde junho de 2005 (2,7%).

 

( da redação com informações do IBGE)