Nordeste e Emprego.
Região teve evolução na folha de pagamento da ordem de 2,9 por cento; Em relação ao mês de abril, folha de pagamento cresceu 0,7 por cento.
( Brasília-DF, 14/07/2006) Em maio de 2006, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria, descontadas as influências sazonais, cresceu 0,7% em relação ao mês anterior. Este resultado positivo foi assinalado após dois meses consecutivos de queda, período que acumulou recuo de 2,8%. Com isso, o indicador de média móvel trimestral permanece em trajetória decrescente, apresentando decréscimo de 0,7% entre os trimestres encerrados em maio e abril.
No confronto com igual mês do ano passado, a folha de pagamento real mostrou variação nula (0,0%). Nos outros indicadores foram registradas as seguintes taxas positivas: 0,3% no acumulado no ano e 1,7% no acumulado nos últimos doze meses.
Na comparação maio 06/ maio 05 (0,0%), dez dos quatorze locais pesquisados apresentaram índices positivos. A principal influência veio de Minas Gerais (9,3%), devido aos aumentos da folha de pagamento em metalurgia básica (8,6%), máquinas e equipamentos (28,2%) e alimentos e bebidas (11,7%). Vale mencionar, ainda, a região Norte e Centro-Oeste (7,7%), por conta, principalmente, de alimentos e bebidas (12,8%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (18,2%, 1); a região Nordeste (2,9%), em função da indústria extrativa (10,6%) e calçados e artigos de couro (15,1%, 1); e São Paulo (0,4%), em virtude de produtos químicos (29,1%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,0%). Por outro lado, a principal redução veio do Rio de Janeiro (-14,2%), devido, sobretudo, à indústria extrativa (-62,0%). Este resultado atípico está relacionado à alta na base de comparação, conseqüência do pagamento, em maio de 2005, de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor. A segunda redução mais importante foi observada no Rio Grande do Sul (-5,7%), com destaque para calçados e artigos de couro (-16,4%) e outros produtos da indústria de transformação (-16,6%). No Paraná (-4,9%), foi relevante o decréscimo da folha de pagamentos de alimentos e bebidas (-11,5%) e madeira (-12,1%).
Setorialmente, ainda no indicador mensal, a folha de pagamento real diminuiu em dez das dezoito atividades industriais investigadas. As principais pressões negativas vieram da indústria extrativa (-25,9%), máquinas e equipamentos (-7,3%) e outros produtos da indústria de transformação (-9,3%). Em sentido contrário, os maiores impactos positivos foram observados em produtos químicos (13,2%), meios de transporte (4,4%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,8%).
O indicador acumulado de janeiro a maio, da folha de pagamento real, avançou 0,3%, com acréscimo em nove dos quatorze locais pesquisados. As principais contribuições positivas vieram de Minas Gerais (7,1%), região Norte e Centro-Oeste (8,4%) e Espírito Santo (12,4%), que assinalaram, respectivamente, aumento em meios de transporte (17,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (25,4%, 1); alimentos e bebidas (12,5%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (23,6%, 1); e metalurgia básica (13,6%) e minerais não-metálicos (24,4%). Do lado negativo, Rio Grande do Sul (-8,1%) e Paraná (-5,8%) foram os locais que registraram as principais reduções na folha de pagamento, por conta, respectivamente, de calçados e artigos de couro (-23,4%) e produtos químicos (-14,1%, 1); alimentos e bebidas (-9,5%) e madeira (-18,9%).
Ainda na análise do acumulado no ano, houve ampliação na folha de pagamento de nove das dezoito atividades. As influências positivas mais relevantes foram observadas em produtos químicos (11,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,3%) e meios de transporte (3,6%), enquanto máquinas e equipamentos (-10,7%), calçados e artigos de couro (-13,8%) e madeira (-13,5%) foram os principais impactos negativos.
O indicador acumulado nos últimos doze meses apresentou crescimento de 1,7%, inferior ao de abril (2,2%) e continua em trajetória descendente desde janeiro de 2005.
( da redação com informações do IBGE)