Nordeste e Emprego.
Em maio, emprego industrial cresce 0,2 em relação a abril; Comparado com maio do ano passado a região teve a terceira maior queda comparativa na empregabilidade do setor.
(Brasília-DF, 14/07/2006) Em maio, o emprego industrial teve variação positiva de 0,2% frente a abril, na série livre de influências sazonais. Há dois meses consecutivos esse índice é positivo e acumula 0,6% de expansão. Nos confrontos com o ano de 2005, os resultados permaneceram negativos: -0,4% em relação a maio do ano passado, -0,6% no indicador acumulado no ano e -0,2% no acumulado nos últimos doze meses.
Com a variação positiva na passagem de abril para maio, o indicador de média móvel trimestral manteve-se praticamente estável entre os trimestres encerrados em maio e abril (0,1%).
Em relação a maio de 2005, emprego industrial cai em oito das 14 áreas pesquisadas - Em relação a maio de
Entre as indústrias que pressionaram positivamente o índice geral, no total do país, vale citar os segmentos de alimentos e bebidas (8,5%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,8%). Regionalmente, os principais impactos positivos vieram da região Norte e Centro-Oeste (9,8%) e de São Paulo (0,6%), influenciados, sobretudo, pelos resultados de alimentos e bebidas (27,1% e 13,8%, respectivamente).
No indicador acumulado (janeiro-maio), observou-se redução de 0,6% no contingente de trabalhadores. Entre os nove locais onde as demissões superaram as admissões, as contribuições negativas mais significativas vieram do Rio Grande do Sul (-8,9%), região Nordeste (-3,1%) e Paraná (-3,5%). Por outro lado, região Norte e Centro-Oeste (9,7%) e São Paulo (0,7%) registraram as principais influências positivas no resultado geral. Em nível nacional, o emprego reduziu-se em dez segmentos e os principais impactos negativos ficaram com calçados e artigos de couro (-13,2%) e máquinas e equipamentos (-8,1%). Por outro lado, destacaram-se os acréscimos assinalados em alimentos e bebidas (9,0%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,6%). Vale ainda registrar que, na passagem de abril (0,0%) para maio (-0,2%), o indicador acumulado nos últimos doze meses permanece em trajetória decrescente.
( da redação com informações do IBGE)